terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Esquerda evangélica quer unificação de evangélicos do Brasil

Esquerda evangélica quer unificação de evangélicos do Brasil

Julio Severo
Aí vamos nós de novo. Com a aproximação da eleição presidencial de 2010, os evangélicos marxistas — que detestam ficar de fora das eleições — ressurgem. Como sempre, com as propostas mais elegantes e enfeitadas para unir os evangélicos.
De acordo com a revista Ultimato, umas das mais antigas publicações evangélicas esquerdistas do Brasil, “no dia 14 de dezembro, cerca de 90 líderes de diversos movimentos, associações, organizações e redes evangélicas reuniram-se na Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo, SP. Na pauta estava a proposta de formação de uma aliança que agregue organizações, movimentos, denominações e redes evangélicas no Brasil”.
A igreja do encontro é dirigida por Ed René Kiviz, considerado por Ariovaldo Ramos um dos principais desbravadores socialistas evangélicos do Brasil. Aliás, ao citar sua própria participação na comemoração dos 25 anos de MST, Ramos também mencionou outros socialistas evangélicos importantes: Geter Borges, Robinson Cavalcanti, Caio Fábio, Marina Silva, Valdir Steuernagel e tantos outros.
O “espírito” do evento pode ser percebido vendo-se o autor da carta-convite: Valdir Steuernagel, durante anos articulista da revista Ultimato.
Esse “espírito” pode também ser percebido vendo-se os autores das principais palavras da reunião: Ed René Kivitz e Paul Freston.
Kivitz dirigiu a primeira palavra, lembrando aos pastores presentes: “Precisamos de uma rede que se articule para chamar a igreja para o serviço. E não para representatividade. Não é para trabalharmos ‘por nós’, mas sim mobilizarmos as igrejas para esta bem-aventurança [compaixão e solidariedade]”.
No entanto, não se sabe se ele se lembrou de mencionar aos pastores suas ligações pessoais com a ideologia marxista, conforme está exposto neste artigo: http://juliosevero.blogspot.com/2009/06/evangelicos-progressistas-evangelicais.html
Freston, que deu a segunda palavra, já foi militante do PT e também tem ligações com a Ultimato, sendo autor de matérias de capa nela.
E, como não poderia deixar de ser, lá estava também o bispo anglicano Dom Robinson Cavalcanti, igualmente ligado à revista Ultimato, ex-militante do PT e um dos fundadores do Movimento Evangélico Progressista (MEP), que trabalhou intensamente pela eleição de Lula em anos passados. Ele também deu sua palavra.
Por algum motivo que desconheço, a matéria da Ultimato não mencionou a presença no evento de outro evangélico progressista também ligado a Ultimato: Ricardo Gondim. Será que Steuernagel se esqueceu de mandar uma carta-convite para seu irmão-kamarada? Pobre Gondim! Deve ser terrivelmente deprimente ficar de fora de uma genuína trama marxista com disfarce evangélico.
Ultimato, porém, faz questão de citar a participação de Silas Tostes, presidente da AMTB (Associação de Missões Transculturais Brasileiras) e Débora Fahur, da RENAS (Rede Evangélica Nacional de Ação Social). Inocentes úteis?
Houve a participação de muitos pastores e líderes que, sabendo ou não, estavam ali sendo direcionados por um time majoritariamente da Ultimato para a formação de algo que ninguém “sabe” o que é ou o que será.
O resultado final do encontro produziu uma “Carta de Princípios” — ao que tudo indica, a fim de incitar a algum tipo de aliança evangélica diante das eleições de 2010. O nome ainda não está definido, pois o objetivo primordial agora é atrair mais líderes para a visão dessa “aliança”.
Talvez não seja difícil, principalmente porque eles têm sempre uma grande mídia evangélica marxista a seu lado, financiada muitas vezes por recursos de origem duvidosa. Além disso, com muitos discursos de flores e rosas, pode ser possível vencer qualquer resistência e suspeita.
O que me preocupa é o que virá no final, depois de todas as melosidades iniciais.
Valdir Steuernagel admitiu que ainda será preciso caminhar um pouco mais quanto à fundação da aliança. “Fica definido que a próxima reunião ainda não será a assembleia fundadora. Reconhecemos a necessidade de continuarmos conversando e de aglutinar mais pessoas em torno da proposta”, concluiu Valdir, conforme matéria da Ultimato, que finalizou deixando claro: “A Editora Ultimato, que tem apoiado o Grupo de Trabalho, estava presente à reunião”.
Totalmente presente!
É preciso dizer mais?
Leia mais:
Pregando muito mais do que o Evangelho: a teimosia esquerdista da Ultimato

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Denúncia pública: MEP virou EPJ

Denúncia pública: MEP virou EPJ

Apesar das camuflagens e mudança de máscaras, intenções dos evangélicos progressistas não mudam

Julio Severo
Durante anos eu vinha denunciando o Movimento Evangélico Progressista (MEP), fundado pelo ultra-socialista Robinson Cavalcanti, que tinha o propósito de ajuntar os evangélicos do Brasil e levá-los a um envolvimento político esquerdista. Depois que conseguiram o que queriam (Lula & Cia. no poder), eles desaparecem.
E reaparecem com outro nome. Agora, é Evangélicos pela Justiça (EPJ), formado no início de 2009.
Será que veremos no EPJ as mesmas aberrações que só o MEP conseguia produzir? Em 2004, por exemplo, o encontro do MEP sobre ética no Congresso Nacional trouxe nada menos do que o “ultra-ético” Caio Fábio. Em matéria de sexo e dinheiro, CF no Congresso falando sobre ética é como peixe nadando livre no próprio aquário.
Para ler as declarações de CF sobre ética e meio-ambiente, clique aqui. Mas aviso: segure-se na cadeira, pois em matéria de ecofanatismo, CF dá um show de bola, perdendo apenas para o “profeta” Al Gore, o homem que quer acabar com a raça humana a fim de salvar o meio-ambiente.
Durante o evento sobre ética, cheguei a ver Geter Borges, secretário-geral do MEP, junto com CF. A bancada evangélica do PT, com a qual Geter convivia tão bem, recepcionou CF de braços abertos. O que Lula e o PT teriam feito sem a sedução ideológica do Geter, MEP e CF entre os evangélicos?
Eu sei muito bem o que o MEP andou fazendo. Em 2002, a igreja pela qual eu era responsável recebeu por SEDEX milhares de folhetos de apoio a Lula, com nomes de pastores evangélicos diretamente ligados ao MEP. O pacote veio diretamente do diretório nacional do PT em São Paulo e estava endereçado à igreja no mesmo tipo de endereçamento utilizado pela cúpula da denominação da qual eu fazia parte. Tendo ou não a direção denominacional cumplicidade nessa traição, resolvi queimar todos os folhetos e expliquei aos membros da igreja que o candidato Lula era uma ameaça ao Brasil.
Hoje, com toda essa experiência, daria para eu fingir que as reais pretensões do EPJ são obscuras ou indecifráveis?
Vejamos o que os fatos mostram. Em seu documento “Evangélicos pela Justiça”, de 6 de janeiro de 2009, o EPJ, sem querer ou não, denuncia si mesmo ao declarar na página 15:
“Na América Latina apenas três países conseguiram vencer o problema do analfabetismo: Cuba, Venezuela e, recentemente, a Bo­lívia. A importância de um país alfabetizar seus cida­dãos é inquestionável”.
Desculpe-me, ex-MEP e hoje EPJ, mas vence-se o analfabetismo educando as pessoas a raciocinar. O que Cuba, Venezuela e agora a Bolívia fazem é apenas doutrinar sistematicamente suas oprimidas populações a ler, ouvir, comer, beber e ingerir o socialismo, dia e noite. Nesses países, a capacidade de raciocínio da população foi enforcada, pela imperiosa vontade de seus governantes. O povo cubano, venezuelano e boliviano estão incapacitados de julgar e avaliar o que lêem e “aprendem”. Eles são apenas repetidores robóticos da ideologia que o Estado socialista lhes impõe. Dá para chamar isso de vitória sobre o analfabetismo?
Se você acha que há muito marxismo nas escolas do Brasil, você ainda não viu nada. Se depender do EPJ, o Brasil só terá vitória contra o “analfabetismo” quando tiver 100% do controle sobre a educação e a mente da população. Só então o Brasil “merecerá” ser colocado ao lado das tiranias comunistas da América Latina. E esse tempo não está longe, pois o governo Lula conseguiu aprovar uma emenda à Constituição obrigando os pais a entregar seus filhos de 4 anos às escolas. O controle marxista sobre a mente das crianças será agora um “direito” do Estado consagrado na própria Constituição brasileira.
Quando o governo Lula e seus sucessores ideológicos atingirem sua meta de “alfabetizar” 100% da população brasileira, aí o EPJ poderá alegremente declarar que finalmente o Brasil alcançou o “majestoso” nível educacional de Cuba, Venezuela e Bolívia. Se matar a capacidade do povo raciocinar é “alfabetização”, então por que condenar Hitler e Stálin? Se doutrinação sistemática é “alfabetização”, então as ditaduras de Hitler e Stálin foram excelentes alfabetizadoras.
Se o EPJ fosse uma criatura honesta, seu documento diria a verdade:
“Na América Latina apenas três países conseguiram impor doutrinação comunista em 100% da população através das escolas: Cuba, Venezuela e, recentemente, a Bo­lívia. Para os comunistas, doutrinar os cida­dãos e controlar a educação é de importância inquestionável”.
Se o EPJ fosse um movimento genuinamente cristão, seu apoio seria direcionado para a educação escolar em casa, não para a “educação” estatal de países amasiados com o comunismo. A educação em casa traz genuína liberdade. A educação socialista estatal gera apenas escravidão psicológica. Mas, tal qual o MEP, o EPJ mostra suas inclinações.
O decrépito MEP adorava o MST, um movimento comunista radical. E o EPJ? Na comemoração dos 25 anos do MST, o esquerdista Ariovaldo Ramos recebeu permissão de Geter Borges para representar o EPJ e aproveitou para louvar os desbravadores evangélicos socialistas do Brasil: Geter Borges, Robinson Cavalcanti, Caio Fábio, Ed Rene Kivitz, Marina Silva, Valdir Steuernagel e tantos outros.
Se onde há fumaça há fogo, então toda essa turma junta significa o que?
De que adianta mudar de nome se o coração abriga depravação política e ideológica? Seja MEP ontem, EPJ hoje e algum nome mais meloso amanhã, o fato é que os evangélicos “progressistas” não podem dar ao Brasil uma libertação que eles mesmos não têm.
Quer eles gostem ou não, Lula na presidência foi também fruto dos esforços do MEP. Antes que venha algum fruto do EPJ, saibamos reconhecer a árvore pelos seus frutos.
A raiz socialista do MEP e do EPJ está espiritualmente podre.
Então como é que alguém poderia esperar algum fruto bom do EPJ?
Fonte: www.juliosevero.com

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Magno Malta e Marcelo Crivella dão apoio a uma das piores ditaduras do continente americano

Magno Malta e Marcelo Crivella dão apoio a uma das piores ditaduras do continente americano

Julio Severo
Quando a população evangélica e católica se mobilizou pressionando o Senado sobre os perigos do PLC 122, os senadores evangélicos Magno Malta e Marcelo Crivella concordaram com a população: o PLC 122 é um projeto de tirania homossexual.
Contudo, na recente votação para incluir a Venezuela no Mercosul, tanto Malta quanto Crivella prefeririam concordar com as vontades do governo Lula, votando a favor da emergente ditadura comunista de Hugo Chavez.
O que faltou aos senadores evangélicos? Será que eles só se movem quando pressionados pela população?
Se tivéssemos feito uma campanha de pressão sobre Malta e Crivella, eles chegariam à conclusão acertada de que o governo de Hugo Chavez não merece oportunidades enquanto não renunciar ao autoritarismo?
Gostaria que os senadores, evangélicos ou não, tivessem bom-senso suficiente para tomar as decisões certas, sem a necessidade da pressão popular.
Independente do que os mentirosos digam, o PLC 122 é ditadura homossexual.
Independente do que os mentirosos digam, o governo venezuelano é ditatorial.
Ou os senhores senadores Malta e Crivella deixam de ser evangélicos e cristãos, para poderem ter liberdade de apoiar descaradamente absurdos como tratar a Venezuela como se fosse uma democracia, ou então que eles deixem de ser senadores pró-Lula, para poderem ser coerentes com o Evangelho. É impossível ser seguidor de Jesus Cristo e pró-Lula e pró-Chavez ao mesmo tempo.
A idéia deste artigo me veio quando eu havia acabado de me arrumar para um compromisso no país em que estou. Rascunhei pois rapidamente o que estava em meu coração e fui correndo até uma instituição católica para conversar com um professor, e lá estava — para minha surpresa — um venezuelano, que fugiu da ditadura de Hugo Chavez. Ele me contou sobre as atrocidades e violações de direitos humanos que estão ocorrendo na Venezuela, onde milhares de agentes cubanos dão “um jeito” em pessoas que demonstram descontentamento com Sua Majestade infernal. Ele disse que, felizmente, agora os bispos da Igreja Católica estão se mobilizando contra Chavez.
Mas não será tarde demais? Os líderes católicos apoiaram Chavez e agora que o ditador não mais precisa deles, eles se revoltam.
No Brasil há o mesmo fenômeno. Muitos líderes católicos e evangélicos apóiam Lula como uma prostituta apóia seus clientes — por dinheiro. Quando for tarde demais, eles farão o que? Apelarão para revoltas e descontentamento com seu messias político?
Quando for tarde demais, Crivella e Malta vão querer agir certo?
Eu não sou senador, mas enquanto não for tarde, vou avisar a população, que tem o direito de cobrar seus senadores eleitos sobre suas más ações ao votarem estupidamente a favor de uma ditadura.
Crivella e Malta fizeram muito mal em representar seus eleitores no apoio oficial à Venezuela de Hugo Chavez. Esse é o preço e desdobramento do apoio a Lula.
Anos atrás, na sede da Comunidade Sara Nossa Terra em Brasília, ouvi o próprio Malta pregando sobre um Lula que é sensível e chora. Ele vendeu no culto um lindo Lula — sem que nenhuma das lideranças religiosas presentes o repreendessem. Eu não sei exatamente por quem Lula chora, mas certamente não é pelos oprimidos pela truculência do ditador Chavez.
Mas que diferença faz? Crivella declarou que o Evangelho é “a cartilha mais comunista que existe”. Se isso fosse verdade, Crivella mereceria ser bispo, e Lula e Chavez mereceriam ser apóstolos. Se isso fosse verdade, Crivella e Malta estariam de parabéns por agirem como dois bons comunistas apoiando uma ditadura comunista.
Se o Evangelho fosse de fato a cartilha mais comunista do mundo, faria todo sentido os cristãos admirarem Stálin, Fidel Castro, Hugo Chavez, etc.
Mas isso não é verdade, de modo que Crivella e Malta estão traindo o Evangelho de Jesus Cristo ao se colocar ao lado dos opressores e contra os oprimidos.
Para escrever um email a eles:
Aqui está a lista completa dos senadores que aprovaram a entrada da Venezuela no Mercosul:
1. Acir Gurgacz (PDT/RO)
2. Almeida Lima (PMDB/SE)
3. Aloizio Mercadante (PT/SP)
4. Antônio Carlos Valadares (PSB/SE)
5. Augusto Botelho (PT/RR)
6. Eduardo Suplicy (PT/SP)
7. Epitácio Cafeteira (PTB/MA)
8. Francisco Dornelles (PP/RJ)
9. Garibaldi Alves Filho (PMDB/RN)
10. Gim Argello (PTB/DF)
11. Ideli Salvatti (PT/SC)
12. Inácio Arruda (PCdoB/CE)
13. João Durval (PDT/BA)
14. João Pedro (PT/AM)
15. João Ribeiro (PR/TO)
16. João Vicente Claudino (PTB/PI)
17. Lobão Filho (PMDB/MA)
18. Magno Malta (PR/ES)
19. Marcelo Crivella (PRB/RJ)
20. Mozarildo Cavalcanti (PTB/RR)
21. Osmar Dias (PDT/PR)
22. Osvaldo Sobrinho (PTB/MT)
23. Patrícia Saboya (PDT/CE)
24. Paulo Duque (PMDB/RJ)
25. Paulo Paim (PT/RS)
26. Pedro Simon (PMDB/RS)
27. Renan Calheiros (PMDB/AL)
28. Renato Casagrande (PSB/ES)
29. Roberto Cavalcanti (PRB/PB)
30. Romero Jucá (PMDB/RR)
31. Romeu Tuma (PTB/SP)
32. Sadi Cassol (PT/TO)
33. Sérgio Zambiasi (PTB/RS)
34. Valdir Raupp (PMDB/RO)
35. Wellington Salgado de Oliveira (PMDB/MG)


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A demolição das consciências

A demolição das consciências

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 21 de dezembro de 2009

Quem tenha compreendido bem meu artigo "Armas da Liberdade", deve ter percebido também a conclusão implícita a que ele conduz incontornavelmente: boa parte do esforço moralizante despendido pela "direita religiosa" para sanear uma sociedade corrupta é inútil, já que termina sendo facilmente absorvida pela máquina da "dissonância cognitiva" e usada como instrumento de perdição geral.
Notem bem: moralidade não é uma lista de condutas louváveis e condenáveis, pronta para que o cidadão a obedeça com o automatismo de um rato de Pavlov.
Moralidade é consciência, é discernimento pessoal, é busca de uma meta de perfeição que só aos poucos vai se esclarecendo e encontrando seus meios de realização entre as contradições e ambigüidades da vida.
Sto. Tomás de Aquino já ensinava que o problema maior da existência moral não é conhecer a regra geral abstrata, mas fazer a ponte entre a unidade da regra e a variedade inesgotável das situações concretas, onde freqüentemente somos espremidos entre deveres contraditórios ou nos vemos perdidos na distância entre intenções, meios e resultados.
Lutero -- para não dizerem que puxo a brasa para a sardinha católica -- insistia em que "esta vida não é a devoção, mas a luta pela conquista da devoção".
E o santo Padre Pio de Pietrelcina: "É melhor afastar-se do mundo pouco a pouco, em vez de tudo de uma vez".
A grande literatura -- a começar pela Bíblia -- está repleta de exemplos de conflitos morais angustiantes, mostrando que o caminho do bem só é uma linha reta desde o ponto de vista divino, que tudo abrange num olhar simultâneo. Para nós, que vivemos no tempo e na História, tudo é hesitação, lusco-fusco, tentativa e erro. Só aos poucos, orientada pela graça divina, a luz da experiência vai dissipando a névoa das aparências.
Consciência -- especialmente consciência moral -- não é um objeto, uma coisa que você possua. É um esforço permanente de integração, a busca da unidade para além e por cima do caos imediato. É unificação do diverso, é resolução de contradições.
Os códigos de conduta consagrados pela sociedade, transmitidos pela educação e pela cultura, não são jamais a solução do problema moral: são quadros de referência, muito amplos e genéricos, que dão apoio à consciência no seu esforço de unificação da conduta individual. Estão para a consciência de cada um como o desenho do edifício está para o trabalho do construtor: dizem por alto qual deve ser a forma final da obra, não como a construção deve ser empreendida em cada uma das suas etapas.
Quando os códigos são vários e contraditórios, é a própria forma final que se torna incongruente e irreconhecível, desgastando as almas em esforços vãos que as levarão a enroscar-se em problemas cada vez mais insolúveis e, em grande número de casos, a desistir de todo esforço moral sério. Muito do relativismo e da amoralidade reinantes não são propriamente crenças ou ideologias: são doenças da alma, adquiridas por esgotamento da inteligência moral.
Em tais circunstâncias, lutar por este ou aquele princípio moral em particular, sem ter em conta que, na mistura reinante, todos os princípios são bons como combustíveis para manter em funcionamento a engenharia da dissonância cognitiva, pode ser de uma ingenuidade catastrófica. O que é preciso denunciar não é este ou aquele pecado em particular, esta ou aquela forma de imoralidade específica: é o quadro inteiro de uma cultura montada para destruir, na base, a possibilidade mesma da consciência moral. O caso de Tiger Woods, que citei no artigo, é um entre milhares. Escândalos de adultério espoucam a toda hora na mesma mídia que advoga o abortismo, o sexo livre e o gayzismo. A contradição é tão óbvia e constante que nenhum aglomerado de curiosas coincidências poderia jamais explicá-la. Ela é uma opção política, a demolição planejada do discernimento moral. Muitas pessoas que se escandalizam com imoralidades específicas não percebem nem mesmo de longe a indústria do escândalo geral e permanente, em que as denúncias de imoralidade se integram utilmente como engrenagens na linha de produção. Ou a luta contra o mal começa pela luta contra a confusão, ou só acaba contribuindo para a confusão entre o bem e o mal.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Rick Warren ataca lei anti-homossexualismo


Rick Warren ataca lei anti-homossexualismo

Enquanto isso, Aliança Evangélica da Irlanda apóia lei pró-homossexualismo

Julio Severo

Os ativistas gays, que desprezam completamente a condenação divina ao homossexualismo, não hesitam de usar e distorcer as palavras de Jesus Cristo para ensinar aos cristãos que o único modo como os cristãos podem demonstrar amor aos homossexuais é apoiando a aprovação de leis anti-"homofobia".

Sem tal apoio, os militantes homossexuais insistem em que os cristãos são merecedores de rótulos como "homofóbicos", hipócritas, assassinos de homossexuais, etc. A insistência deles é persistente em toda a mídia. A cobrança deles contra os cristãos é contínua.

Se a água mole em pedra dura tanto bate até que fura, então parece que o gotejamento homossexual está furando a resistência evangélica.

Na Irlanda, um projeto de lei pró-homossexualismo ganhou o apoio da Aliança Evangélica da Irlanda (AEI), que explicou sua posição com a alegação de que Jesus Cristo não discriminava. Portanto, os cristãos também não podem discriminar. A AEI declarou:

"Os casais amasiados são uma realidade — esta legislação busca lidar com essa realidade de uma perspectiva legal. Discordamos dos detalhes da legislação, mas como seguidores de um Deus justo e compassivo podemos reconhecer a justiça de dar proteção legal para a realidade dos relacionamentos amasiados de mesmo sexo e sexo oposto".

Por outro lado, Rick Warren adotou posição semelhante de usar a compaixão de Deus para condenar completamente um pesado projeto de lei contra o homossexualismo em Uganda. Esse país africano, que no passado tinha reis homossexuais que abusavam de meninos, continua hoje enfrentando problemas de abusos sexuais de meninos. Além disso, Uganda encontra-se sob pressão internacional para apoiar a agenda gay. Mas não foi para condenar veementemente os abusos homossexuais contra meninos que Warren interferiu em Uganda.

Diferente de países islâmicos como o Irã, que mata homossexuais arbitrariamente, o projeto de lei de Uganda condena à morte somente homens persistentes no homossexualismo, homossexuais que estupram meninos e homossexuais portadores do HIV que infectam outras pessoas.

Warren explicou sua motivação para interferir no caso de Uganda:

"Conhecemos a declaração de Edmund Burke de que 'Tudo o que é necessário para que o mal triunfe é os homens bons não fazerem nada'. É por isso que estou revelando o que está em meu coração hoje. Como pastor americano, não é meu papel interferir nas políticas de outras nações, mas é meu papel falar explicitamente sobre questões morais".

Contudo, Warren, cuja experiência inclui reuniões com líderes religiosos islâmicos, não usa seu papel para falar explicitamente aos islâmicos que eles precisam parar de perseguir os cristãos. Ele também não usa seu papel para falar explicitamente das leis islâmicas que condenam à morte homossexuais.

Em seu próprio país, os Estados Unidos, Warren tem evitado usar seu papel para falar explicitamente contra os agressivos projetos de lei homossexual. Ele tem também evitado incomodar Obama e seu governo, que são explicitamente pró-aborto e pró-homossexualismo. Diante de sua majestade obâmica, em vez de usar seu papel para falar explicitamente sobre aborto e homossexualismo, Warren limita-se a melosidades.

Provavelmente, o projeto de lei de Uganda não será aprovado, pois a oposição internacional — vinda de grupos homossexuais, ONU e União Européia — é enorme.

Na minha opinião, a parte mais problemática desse projeto é a imposição de que os cidadãos de Uganda são obrigados a notificar a polícia sobre comportamentos homossexuais. Essa imposição prejudicaria ministérios cristãos que ajudam homossexuais.

Mas a opinião de Warren é que o duro projeto de lei de Uganda não espelha o Evangelho.

Entretanto, vamos falar francamente. Qual é a lei que espelha o Evangelho?

Uma lei que condena, multa, prende ou executa assassinos espelha o Evangelho?

Uma lei que condena, multa, prende ou executa pedófilos espelha o Evangelho?

Uma lei que condena, multa, prende ou executa estupradores espelha o Evangelho?

Sejamos realistas: o Evangelho não condena ninguém nem a multas, nem a prisões, nem à morte. O Evangelho não veio para condenar, multar, prender ou executar nenhum criminoso, por pior que seja. O único tipo de condenação que o Evangelho menciona é a condenação eterna, deixando claro que os homens que escolhem viver no pecado serão condenados à morte eterna, sendo destinados ao sofrimento do inferno, eternamente separados de Deus.

O Evangelho veio para salvar os pecadores. Essa é sua ocupação exclusiva. Portanto, se por causa do Evangelho a lei humana não pode condenar o homossexualismo, então por causa do mesmo Evangelho ela também não pode condenar os assassinatos, estupros e pedofilia.

No que se refere ao Evangelho, amamos os homossexuais, pedófilos, assassinos, estupradores, etc. Nós os amamos porque Jesus os ama e quer salvá-los. Isso, porém, não significa que devamos ser contra as leis que condenam a homossexualidade, pedofilia, assassinatos, estupros, etc.

Vinte anos atrás, a Anistia Internacional entrou em contato comigo pedindo meu apoio contra a lei de pena de morte no Texas, porque na década de 1980 eu fazia parte de uma equipe que ministrava, por correspondência, a presos do corredor da morte no Texas. Minha missão era ministrar a presos de fala hispânica. Todos eles haviam cometido assassinatos terríveis.

O Evangelho pode salvar tais criminosos? Claro que sim! Eu fazia o acompanhamento dos presos, falando do amor de Jesus, enviando literatura em espanhol, etc. Mas, quer eles se abrissem para Jesus ou não, minha opinião é que eles deveriam pagar sua dívida social.

A lei humana estava fazendo sua parte justa, condenando um assassino com a pena máxima. Minha parte era apenas levar o assassino a conhecer o amor de Jesus Cristo.

Existe uma separação entre lei e Evangelho. O Estado deve cumprir seu papel de castigar os que violam as leis justas. O papel do Evangelho não é destruir as leis justas, mas apenas cumprir outro tipo de papel: alcançar todos os pecadores com a mensagem de salvação.

O mais triste de tudo é que em seu próprio país, Warren tem recuado e não está usando seu papel para falar explicitamente em favor de iniciativas cristãs para defender o casamento natural contra os ataques sistemáticos do movimento homossexual. Sem dúvida, Warren não quer ofender nem enfurecer os grupos homossexuais nem a mídia esquerdista, que não aplaude esse tipo de defesa.

Evidentemente, essa mesma mídia, que jamais condena a lei islâmica contra o homossexualismo, está condenando a lei anti-homossexualismo da Uganda cristã. E, com todos esses holofotes, Warren entra no palco.

Obama defende abertamente o assassinato de inocentes bebês em gestação. Se Warren, que em suas oportunidades públicas com Obama, nunca usou seu papel para falar explicitamente contra tais inclinações assassinas, por que agora ele interfere em Uganda? Onde está sua coerência?

É certo Warren lembrar-se de seu "papel de falar explicitamente sobre questões morais" apenas para Uganda, e não para Obama e seu governo? É certo Warren ser rigoroso e veemente apenas com Uganda, e não com Obama e seu governo?

Gosto de Warren quando ele diz o que é certo. Mas é difícil apreciar quando ele e outros, em nome de um amor cristão meloso, parecem demonstrar mais interesse em ganhar a simpatia da mídia do que desafiar os padrões injustos impostos por tendências esquerdistas.

Conforme o Apóstolo Paulo ensina em Romanos, temos de nos transformar pela renovação da nossa maneira de pensar. Sem essa transformação periódica, somos inevitavelmente arrastados pelos redemoinhos, modismos e armadilhas deste mundo. Sem essa transformação periódica, ficamos presos à maneira de pensar do mundo. Sem essa transformação periódica, o Evangelho deixa de ser a mensagem de salvação e libertação do pecado, para se tornar uma criatura feita conforme a semelhança de idéias e desejos humanos:

Nas mãos dos ativistas gays e de cristãos liberais e esquerdistas, o Evangelho é um instrumento para promover a aceitação do pecador junto com o pecado. Eles usam o Evangelho para pregar insistentemente que o único modo de os cristãos provarem que são tão compassivos quanto seu Deus é apoiando os projetos de lei vindo das entranhas do movimento gay.

Nas mãos de cristãos que querem agradar os dois lados, o Evangelho se torna uma ferramenta de conveniências políticas, sociais e religiosas.

Nas mãos do Espírito Santo, o Evangelho é uma ferramenta distinta, mas não oposta, das leis que condenam o pecado. A lei justa lida com o delito castigando o infrator. O Evangelho lida com o pecador para salvá-lo da condenação eterna, sem isentá-lo de pagar suas dívidas sociais e criminais aqui mesmo na terra.

Sem esse entendimento da separação entre lei e Evangelho, podemos facilmente cair nos erros da Aliança Evangélica da Irlanda.

Que esses exemplos nos ajudem a sermos equilibrados, imparciais e justos na lei e no Evangelho.

Versão em inglês deste artigo: Rick Warren attacks anti-homosexuality bill

Fonte: www.juliosevero.com

Leia mais:

Pressão internacional sobre Uganda para aceitar a homossexualidade provocou lei muito rígida

A unção de Rick Warren ou a unção do Apóstolo Paulo?

Rick Warren pede perdão a líderes homossexuais

Rick Warren ora no lançamento do governo obâmico

Rick Warren está cobrindo Obama num manto de justiça?

Rick Warren provoca polêmica, de novo

Bill Keller comenta sobre fórum político de Rick Warren

Rick Warren e outros imploram perdão do islamismo

Líderes Evangélicos Formam Aliança Profana com os Globalistas Pró-Homossexualismo e Pró-Aborto para Lutar contra o Aquecimento Global?


sábado, 12 de dezembro de 2009

FNUAP diz que mais camisinhas e menos pobres nos países em desenvolvimento será a solução para a mudança climática


FNUAP diz que mais camisinhas e menos pobres nos países em desenvolvimento será a solução para a mudança climática

Hilary White

LONDRES, Inglaterra, 19 de novembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — A luta contra a "mudança climática" poderá ser ganha com a distribuição de mais camisinhas grátis e reduções populacionais, principalmente nas regiões em desenvolvimento do mundo, disse num relatório o Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP).

"As mulheres com acesso a serviços de saúde reprodutiva… têm índices mais baixos de fertilidade que contribuem para reduzir os aumentos de emissões de gás estufa".

Embora o FNUAP tenha reconhecido que não há nenhuma evidência real de uma ligação entre aumento populacional e mudança climática, o relatório insiste em que não há dúvida de que "as pessoas provocam mudança climática" por meio de emissões e CO2.

"As ligações entre população e mudança climática são na maioria dos casos complexas e indiretas". Apesar disso, disse o relatório, "À medida que o crescimento da população, economias e consumo ultrapassam a capacidade da Terra de se ajustar, as mudanças climáticas poderiam se tornar muito mais extremas e imaginavelmente catastróficas".

Thoraya Ahmed Obaid, diretora executiva do FNUAP, disse para uma coletiva à imprensa em Londres que embora a maior parte das emissões de CO2 não venha dos países em desenvolvimento, a organização continuaria a focalizar suas campanhas de controle populacional ali, dizendo que as mulheres e os pobres são os que mais sofrerão nos desastres climatológicos que estão para vir.

"O iminente desastre climático sobre nós é talvez a ameaça mais injusta de nossa época", Richard Kollodge, do FNUAP, disse para os jornalistas.

Mas nem todos estão convencidos. Uma pesquisa de opinião pública do jornal Times da semana passada mostrou que menos da metade da população do Reino Unido crê que a atividade humana seja responsável pela mudança climática.

O Times diz que só 41 por cento aceitam como fato científico que o aquecimento global está ocorrendo e seja em grande parte produzido pelo homem. 32 por cento crêem que a ligação não foi comprovada e 8 por cento disseram que é propaganda ambientalista contra os seres humanos. 15 por cento disseram que não crêem que o mundo está se aquecendo.

No período antes da cúpula da mudança climática de Copenhagen marcada para o próximo mês, outros estão oferecendo sugestões que não envolvam controle populacional artificial. O diretor do Serviço de Florestas dos EUA, Tom Tidwell, apontou para o fato de que as árvores consomem o dióxido de carbono e emitem oxigênio.

Tidwell disse para um conselho do Senado na quarta-feira que sua agência está tentando administrar florestas para combater a mudança climática e que os políticos poderiam querer considerar os benefícios de plantar mais árvores.

"É hora de administrar as árvores da nação para lidar com a mudança climática e liberar seu potencial", disse o Senador Ron Wyden, D-Ore., o presidente do conselho.

Leia a cobertura relacionada de LSN:

Camisinhas, contracepção e aborto como "método mais barato para combater as mudanças climáticas", de acordo com a Escola Londrina de Economia e Ciências

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/nov/09111904.html

Copyright © LifeSiteNews.com. Este texto está sob a licença de Creative Commons Attribution-No Derivatives. Você pode republicar este artigo ou partes dele sem solicitar permissão, contanto que o conteúdo não seja alterado e seja claramente atribuído a "Notícias Pró-Família". Qualquer site que publique textos completos ou grandes partes de artigos de Notícias Pró-Família ou LifeSiteNews.com em português tem a obrigação adicional de incluir um link ativo para "NoticiasProFamilia.blogspot.com". O link não é exigido para citações. A republicação de artigos de Notícias Pró-Família o LifeSiteNews.com que são originários de outras fontes está sujeita às condições dessas fontes.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

De joelhos ante Sua Insolência


 De joelhos ante Sua Insolência


Olavo de Carvalho

Pelo noticiário dos últimos dias, os leitores devem ter tomado consciência de que são governados por um indivíduo que se gaba de um crime de estupro, real ou imaginário, e revela sentir uma nostalgia profunda dos dias em que os meninos do interior do Nordeste mantinham relações sexuais com cabritas e jumentas. O que não sei é se percebem o grotesco, a infâmia, a abominação de continuar a chamar esse sujeito de Vossa Excelência, quando Vossa Insolência seria muito mais cabível, fazendo de conta que estão diante de um cidadão respeitável quando estão mesmo é de joelhos ante um sociopata desprezível.

Nenhum político do mundo jamais fez declarações tão insultuosas à moralidade geral e à simples dignidade humana. Muito menos as fez e permaneceu no cargo. Lula não só permanecerá como fará tranquilamente a sua sucessora, porque a sociedade brasileira inteira já se acanalhou ao ponto de aceitar como decreto divino tudo o que venha do "Filho do Brasil". Todos preferem antes ser humilhados, achincalhados, envergonhados ante o universo, do que correr os riscos de uma crise política. Sabem por que? Porque foram reduzidos a uma tal impotência que já não têm meios nem de criar uma crise política.

Em fevereiro de 2004 escrevi: "Quem quer que, a esta altura, ainda sonhe em 'vencer o PT', seja nas próximas eleições, seja ao longo das décadas vindouras, deve ser considerado in limine um bobão incurável, indigno de atenção.

O PT, como digo há anos, não veio para alternar-se no poder com outros partidos muito menos com os da 'direita' segundo o rodízio normal do sistema constitucional-democrático. Ele veio para destruir esse sistema, para soterrá-lo para sempre nas brumas do passado, trocando-o por algo que os próprios petistas não sabem muito bem o que há de ser, mas a respeito do qual têm uma certeza: seja o que for, será definitivo e irrevogável.

Não haverá retorno. O Brasil em que vivemos é, já, o 'novo Brasil' prometido pelo PT, e não tem a menor perspectiva de virar outra coisa a médio ou longo prazo, exceto se forçado a isso pela vontade divina ou por mudanças imprevisíveis do quadro internacional."

Fui chamado de radical, de paranóico, de tudo quanto é nome. Os que assim reagiam não tinham e não têm até hoje a menor ideia de que existe uma ciência política objetiva, capaz de fazer previsões tão acertadas quanto as da meteorologia, com a diferença de que estas são feitas, no máximo, com antecedência de algumas horas. Quão preciosa não seria essa ciência nas mãos dos planejadores estratégicos, seja na política, seja nos negócios! Recusando-se a acreditar que ela existe, preferem confiar-se aos pareceres dos acadêmicos consagrados, que são tão bem educadinhos e jamais os assustam com previsões certeiras.

Ainda lembro que, em 2002, o Los Angeles Times consultou duas dúzias de eminentes "especialistas" sobre as eleições no Brasil. Todos disseram que Lula não teria mais de 30 por cento dos votos. Só eu o radical, o alucinado escrevi que a vitória do PT era não apenas certa, mas absolutamente inevitável.

Do mesmo modo, sob insultos e cusparadas, anunciei que a passagem do tempo desfaria a lenda da "moderação" lulista, pondo à mostra o compromisso inflexível do nosso partido governante com o esquema revolucionário internacional.

Hoje isso está mais do que evidente, e sinais de um temor geral que antes ninguém desejava confessar começam a despontar por toda parte. E que fazem, diante do perigo tardiamente reconhecido, essas consciências recém-despertadas? Correm em busca dos mesmos luminares acadêmicos que já os ludibriaram tantas vezes com suas palavras anestésicas, como instrutores de auto-ajuda.

A elite brasileira é vítima de seu próprio desamor ao conhecimento, agravado de um culto idolátrico aos símbolos exteriores de prestígio e bom-mocismo. Seguindo essa linha inflexivelmente ao longo dos anos, enfraqueceu-se ao ponto de, hoje, ter de baixar a cabeça ante a torpeza explícita, arrogante, segura de si.

Fonte: Diário do Comércio, 7 de dezembro de 2009

Divulgação: www.juliosevero.com

Leia mais:

Lula: oposição ao homossexualismo é "doença perversa"

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Dividindo a terra com os palestinos ou devolvendo-a aos mexicanos?



Dividindo a terra com os palestinos ou devolvendo-a aos mexicanos?

Justiça politicamente correta de Obama quer violação da integridade territorial de Israel, mas não a violação da integridade territorial dos EUA

Julio Severo

Barack Obama é o homem da inclusividade, pluralidade e diversidade. O que isso significa? Significa que ele respeita a ideologia politicamente correta acima das tradições, moralidade e do próprio Cristianismo, que é parte inseparável e inegável da fundação dos Estados Unidos.

A ideologia PC ordena que Obama se lembre em seus discursos da participação de muçulmanos na construção dos EUA. Embora essa participação tenha sido insignificante, a lei da inclusividade, pluralidade e diversidade manda incluí-los em plena igualdade.

Os homens que viviam no vício homossexual eram discriminados porque a população antes não tolerava seu comportamento e obscenidades? Com Obama na presidência, a ordem agora é "change" — termo em inglês que significa mudança. A lei da inclusividade, pluralidade e diversidade manda incluí-los também, e Obama se orgulha de colocar em funções elevadas de seu governo homossexuais ativos e ativamente pornográficos.

Agora, finalmente, muçulmanos e homossexuais podem se abraçar e dizer: "Nós somos incluídos pelo que somos e fazemos!"

A lei da inclusividade, pluralidade e diversidade é hoje um importante produto de exportação "made in USA", amplamente divulgado pela ONU. Obama, que sabe perverter a Bíblia para seus próprios interesses e caprichos, está usando a experiência americana de exportar o Evangelho no passado para exportar agora o "evangelho" da inclusividade, pluralidade e diversidade.

Ele quer ensinar ao mundo, bem ao estilo da nova ordem mundial, que as velhas barreiras e "preconceitos" devem ser quebrados. E essas barreiras não se aplicam apenas aos homossexuais e muçulmanos. Aplicam-se também aos ditadores comunistas.

E aplicam-se também a terras!

Os muçulmanos palestinos reivindicam terras para criar no mundo mais uma nação muçulmana anti-Israel?

Sem problema. Obama descobriu que, na guerra de 1847, os EUA derrotaram o México e o obrigaram a vender e entregar territórios mexicanos, que incluíam o que hoje são Califórnia, Arizona, Nevada, Texas e outros estados "americanos". Que tal ele conceder agora esses territórios aos palestinos?

Se ele não pode tratar como sagrada a terra que Deus deu somente aos judeus, então por que ele deveria tratar como propriedade sagrada dos EUA terras que antes eram dos mexicanos?

Afinal, não há nenhuma promessa de Deus na Bíblia de que esses territórios devam ser ou permanecer propriedade exclusiva dos EUA para sempre. Por isso, se a lei da inclusividade, pluralidade e diversidade manda quebrar velhas barreiras e "preconceitos", qual o problema de se dar essas terras aos palestinos?

Ops! Por uma questão de ética politicamente correta, Obama não pode fazer isso. O que ele precisa fazer é pedir perdão aos mexicanos e devolver a eles a Califórnia, Arizona, Nevada, Texas e outros estados que eram parte do México.

Esse exemplo daria ao mundo a certeza de que Obama é coerente e fiel à sua própria ideologia, fazendo o seu próprio país pagar o preço da sua "change". Esse ato mostraria ao mundo que Obama está disposto a superar qualquer tradição nacionalista para a construção de uma Nova Ordem Mundial.

Sim, ele fará sacrifícios em prol de sua fidelidade à inclusividade, pluralidade e diversidade — contanto que somente Israel e outras nações paguem o preço. Os palestinos querem metade de Israel? Obama está determinado a garantir-lhes seu desejo. Eles querem também Jerusalém como capital de seu ansiado país muçulmano? Obama não hesitará em quebrar a velha tradição de Jerusalém como capital de Israel!

No que depender de Obama, "change" será realidade para a divisão da terra que Deus deu apenas aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. "Change" será, pela vontade imperial de Obama, a única opção dos judeus.

Sua "change" jamais sacrificaria a Califórnia, Arizona, Nevada, Texas e outros estados "americanos" para os palestinos. De igual forma, Lula, o amigo socialista de Ahmadinejad do Irã, jamais sacrificaria o Amazonas para os palestinos. Mas de bom grado eles sacrificarão a integridade territorial de Israel.

Entretanto, quer gostem ou não, ao imporem a divisão forçada da terra de Israel, Obama e outros líderes americanos estão investindo na divisão e destruição dos EUA. Nenhuma nação e império se impõe sobre a pequena nação de Israel sem ficar ileso. Haverá, cedo ou tarde, "change" para os EUA — uma "change" determinada e decretada por Aquele que derrubou todos os impérios arrogantes que violaram a integridade territorial de Israel.

Violando a integridade territorial de Israel em favor dos palestinos islâmicos, os EUA jamais conseguirão preservar sua própria integridade territorial. O fortalecimento da minoria homossexual e muçulmana no governo de Obama é prova de que o império está caindo.

Em sua longa história, Israel viu caírem vários impérios que queriam a sua divisão territorial. Com Obama, agora é a vez americana de entrar na lista dos impérios caídos.

Fonte: www.juliosevero.com

Versão em inglês deste artigo: Dividing land with Palestinians or returning it to Mexicans?

Leia mais:

Ao decidir sobre Israel, Bush está decidindo o destino dos Estados Unidos

Em busca dos altares antigos: Rejeitando as raízes de Israel e acolhendo as raízes afros

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Igreja da Suécia ordena primeira bispa abertamente lésbica


Igreja da Suécia ordena primeira bispa abertamente lésbica


ESTOCOLMO, Suécia, 11 de novembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — A Igreja Luterana da Suécia anunciou que ordenou sua primeira bispa abertamente lésbica no domingo, menos de um mês depois que deu a seus pastores o direito de "casarem" casais de mesmo sexo na igreja.

A Igreja da Suécia, que era a igreja do Estado até 2000, havia apoiado a decisão do Parlamento de adotar a lei de "casamento" de mesmo sexo, que entrou em vigor em maio. Seu sínodo aprovou a realização de "casamentos" homossexuais em igrejas em 22 de outubro.

Eva Brunne, de 55 anos, foi consagrada como Bispa de Estocolmo numa cerimônia na catedral de Uppsala, ao norte da capital sueca, a Igreja da Suécia disse numa declaração.

Brunne está numa parceria de união civil com outra mulher, Gunilla Lindén, que é pastora da Igreja da Suécia. Juntas elas têm a guarda de uma criança de três anos.

"É algo muito bom que nossa igreja esteja dando um exemplo aqui e esteja me escolhendo como bispa com base em minhas qualificações, quando eles também sabem que poderão enfrentar resistência de outras partes", Brunne disse para a Associated Press.

Os bispos anglicanos da Inglaterra e Irlanda do Norte de fato recusaram comparecer à ordenação.

Cinco bispos de vários níveis dentro da Igreja Anglicana, inclusive o arcebispo de Canterbury Rowan Williams, decidiram não comparecer à cerimônia de 8 de novembro, noticiou o jornal Dagen.

"A Igreja Anglicana tem neste momento uma moratória com relação à ordenação de bispos que vivem juntos com alguém do mesmo sexo", Alan Harper, bispo de Armagh na Irlanda do Norte, disse para o jornal.

O arcebispo sueco Anders Wejryd, que conduziu a ordenação de Brunne, se opôs à declaração de que a Igreja da Inglaterra estava boicotando a cerimônia.

"Isso não é verdade", disse ele ao jornal Kyrkans Tidning. "Enviamos convites para os líderes nas posições mais elevadas. É por isso que o arcebispo de Canterbury recebeu um convite, mas ninguém esperava que ele dissesse sim".

De acordo com Wejryd, os convidados internacionais que recusaram tomar parte na ordenação incluíam "muitos que geralmente nunca vêm".

Outros convidados que recusaram comparecer, de acordo com o serviço noticioso sueco The Local, foram os bispos das igrejas luteranas da Islândia, Estônia, Letônia e Lituânia, bem como a Federação Luterana Mundial.

Veja a cobertura de LSN:

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/nov/09111106.html

Copyright © LifeSiteNews.com. Este texto está sob a licença de Creative Commons Attribution-No Derivatives. Você pode republicar este artigo ou partes dele sem solicitar permissão, contanto que o conteúdo não seja alterado e seja claramente atribuído a "Notícias Pró-Família". Qualquer site que publique textos completos ou grandes partes de artigos de Notícias Pró-Família ou LifeSiteNews.com em português tem a obrigação adicional de incluir um link ativo para "NoticiasProFamilia.blogspot.com". O link não é exigido para citações. A republicação de artigos de Notícias Pró-Família o LifeSiteNews.com que são originários de outras fontes está sujeita às condições dessas fontes.

domingo, 29 de novembro de 2009

Um mundo sem escolas públicas

Um mundo sem escolas públicas

Sam Blumenfeld
Como membro da Separation of School and State Alliance (Aliança Pela Separação entre Escola e Estado), que defende a revogação das leis de comparecimento obrigatório à escola e do financiamento público da educação, às vezes me pergunto como os Estados Unidos seriam se as leis de freqüência obrigatória fossem abolidas e o governo saísse do negócio e do ensino.
Minha resposta é que nós provavelmente poderíamos nos tornar a nação mais educada do mundo. Por quê? Porque quando você está no controle de sua própria educação, você dá o melhor de si e, nesses tempos de alta tecnologia e recursos infindáveis, o que há de melhor está disponível para quem quer se interesse.
 Vamos encarar o problema. As escolas públicas usam os livros didáticos mais maçantes para ensinar o que as crianças já enfadadas não se importam em saber. Na verdade, a maioria das escolas públicas nem sequer ensinam as crianças a ler satisfatoriamente. Eles usam métodos de ensino que criam uma leitura deficiente. Agora, se você estiver encarregado de ensinar seus filhos a ler, você usaria um método de alfabetização que produziria uma leitura deficiente? Claro que não. Você iria procurar um programa que produziria o sucesso na aprendizagem. Tais programas existem, não obstante o fato de muitas escolas públicas se recusarem a usá-los.
Nós tendemos a esquecer que os pais dos Founding Fathers (Fundadores da nação norte-americana) não eram obrigados a enviar seus filhos às escolas públicas do Rei George (monarca inglês cujo governo abrangia as colônias americanas). Havia total liberdade de ensino nas colônias, e é por isso que foi possível obter a melhor educação disponível — seja em casa ou em uma academia de propriedade de um indivíduo cujo trabalho era oferecer a melhor educação possível. E naquela época se entendia bem o que realmente significava educação. Primeiramente, é necessária uma base na Bíblia e a aprendizagem das línguas em que a Sagrada Escritura e a literatura teológica estavam escritas: latim, grego e hebraico. Significava o desenvolvimento das faculdades intelectuais, a capacidade de ler e de usar a linguagem. Entendia-se que o domínio da linguagem, que é a ferramenta básica do pensamento, seria a chave para o desenvolvimento intelectual.
Nas escolas públicas de hoje, os cérebros das crianças são embrutecidos pela utilização de métodos de ensino que parecem mais uma lobotomia pré-frontal não-cirúrgica. Crianças brilhantes e inteligentes são deliberadamente transformadas em idiotas mediantes métodos de ensinos calculados para fazer exatamente isso. Sabemos que as crianças são, por natureza, inteligentes, pois elas começam a aprender a sua língua materna pouco após o nascimento. Até o momento que elas estão prontas para ir à escola, elas dominam um vocabulário de milhares de palavras. Fazem tudo isso por si só, ouvindo e imitando as pessoas à sua volta, sem a ajuda de professores e escolas certificados pelo governo.
Todas as crianças, salvo aquelas com graves deficiências, nascem com uma faculdade natural de linguagem. Todas as crianças são, portanto, dínamos da aprendizagem de línguas, e a Bíblia nos diz o motivo. Deus nos deu o poder da fala, porque Ele queria se comunicar com aqueles que Ele tinha criado. Na verdade, a função primordial da linguagem foi a de permitir ao homem conhecer a Deus. Em outras palavras, o conhecimento de Deus foi o primeiro passo na educação de Adão. A segunda função da linguagem era permitir a Adão conhecer o mundo. É o que a Bíblia diz em Gênesis 2:19:
“Da terra formou, pois, o Senhor Deus todos os animais, o campo e todas as aves do céu, e os trouxe ao homem, para ver como lhes chamaria; e tudo o que o homem chamou a todo ser vivente, isso foi o seu nome.”
Em outras palavras, Deus fez de Adão um observador do mundo natural à sua volta, um cientista e um lexicógrafo — um expandidor da linguagem e um fabricante de dicionários. Então Deus deu Eva a Adão. A Bíblia diz: “Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.” Portanto, a linguagem agora deveria ser utilizada para conhecer aos outros, explorar, descobrir, cultivar, conservar e conquistar. E, finalmente, Adão usou a linguagem para conhecer a si mesmo, porque a linguagem é a ferramenta do pensamento, e usamo-la para o nosso diálogo interior, na solidão do nosso ser.
Educadores de verdade, com conhecimento bíblico avançado, sempre souberam que o desenvolvimento da linguagem e o seu uso são o propósito inicial da educação. Em Deuteronômio nós aprendemos as funções religiosas e sociais da educação: conhecer a Deus e transmitir às gerações futuras esse conhecimento, esse amor, essa admoestação. A língua é o que media a transmissão cultural e religiosa. A Bíblia, passada de geração a geração, é um testemunho do valor eterno da Palavra de Deus. Um sistema de ensino que nega essa verdade patente não pode ser aceito por um povo temente a Deus.
Lemos no Evangelho de João: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." Assim, a palavra é a chave para tudo o que é de grande importância em nossas vidas. Mas a freqüência escolar obrigatória destruiu esse conhecimento fundamental e essa apreciação. Você não pode sequer mencionar a Palavra de Deus em uma escola pública. Se tivéssemos a liberdade de ensino, a Palavra de Deus poderia mais uma vez se tornar o centro da vida do povo americano.
Não há dúvida de que nos tornaríamos as pessoas mais educadas do mundo, porque deveríamos saber o que realmente é a educação e escolher os melhores meios para alcançá-la. Deveríamos reconhecer a nossa dependência de Deus para a sabedoria suprema. Deveríamos orientar as mentes de nossas crianças para que este mundo dado por Deus de incrível beleza, variedades e mistérios esteja aberto às suas curiosidades e interesses.
As escolas públicas de hoje privam as crianças do seu direito de ser aquilo que Deus as fez para ser. Esse é o pecado deles. Charlotte Iserbyt, em sua magnum opus, The Deliberate Dumbing Down of America, prova através de documentação exaustiva que os educadores seculares estão utilizando técnicas de adestramento animal desenvolvidas por cientistas comportamentais, as quais transformam as crianças americanas em estúpidos robôs, que respondem por reflexos a estímulos apresentados por uma autoridade imposta e atéia. As crianças estão sendo condicionadas a responder através de uma coerção, do mesmo modo previsto pelos seus treinadores. Assim como os animais treinados, elas não podem ter domínio sobre qualquer coisa.
Educação não é a mesma coisa que treinamento. Os animais podem ser treinados. Mas não podem ser educados.
O atual sistema de educação reduz o homem ao estado de animal para que lhe seja negado o conhecimento de que ele foi feito à imagem de Deus. Quando os seres humanos, especialmente as crianças, são treinados como animais, eles estão sendo negado o que é verdadeiramente humano sobre eles: sua capacidade de usar suas mentes independentemente de qualquer treinador. É crime privar as crianças de suas qualidades e capacidades humanas. Mas é isso o que está sendo feito em nome da School-to-work (Educação profissionalizante), Outcome Based Education (Educação baseada em resultados) e outros programas mais.
Agora, nossas escolas ensinam às crianças a educação para a morte, para o suicídio, para o sexo e para as drogas. Charlotte Iserbyt observou que tudo o que é ensinado antecedido da palavra "educação" não é realmente educação. Você não chama a leitura de educação para a leitura. Você não chama a aritmética de educação para a matemática. Você não chama a ortografia de educação ortográfica. Em outras palavras, o que eles estão realmente ensinando é morte, suicídio, sexo e drogas. Ao adicionar a palavra educação para estes assuntos, os educadores enganam os pais fazendo-os pensar que o que as escolas estão fazendo não é subversivo à saúde e ao bem-estar de seus filhos, mas sim algo benéfico. Entretanto, sabemos que não é.
Até quando os americanos vão permitir que seus filhos sejam privados de seus mais preciosos valores humanos? As famílias que educam os filhos em casa já não permitem, porém, essas famílias representam um percentual muito pequeno de famílias dos Estados Unidos. Mas seus números estão crescendo. Pouco a pouco, a educação escolar em casa está sendo divulgada.
Graças a Deus por isso!
Tradução: Mirna Santos Stival
Revisão: Rafael Resende Stival
Postado no Blog Salmo 12
Divulgação: www.juliosevero.com