domingo, 29 de novembro de 2009

Um mundo sem escolas públicas

Um mundo sem escolas públicas

Sam Blumenfeld
Como membro da Separation of School and State Alliance (Aliança Pela Separação entre Escola e Estado), que defende a revogação das leis de comparecimento obrigatório à escola e do financiamento público da educação, às vezes me pergunto como os Estados Unidos seriam se as leis de freqüência obrigatória fossem abolidas e o governo saísse do negócio e do ensino.
Minha resposta é que nós provavelmente poderíamos nos tornar a nação mais educada do mundo. Por quê? Porque quando você está no controle de sua própria educação, você dá o melhor de si e, nesses tempos de alta tecnologia e recursos infindáveis, o que há de melhor está disponível para quem quer se interesse.
 Vamos encarar o problema. As escolas públicas usam os livros didáticos mais maçantes para ensinar o que as crianças já enfadadas não se importam em saber. Na verdade, a maioria das escolas públicas nem sequer ensinam as crianças a ler satisfatoriamente. Eles usam métodos de ensino que criam uma leitura deficiente. Agora, se você estiver encarregado de ensinar seus filhos a ler, você usaria um método de alfabetização que produziria uma leitura deficiente? Claro que não. Você iria procurar um programa que produziria o sucesso na aprendizagem. Tais programas existem, não obstante o fato de muitas escolas públicas se recusarem a usá-los.
Nós tendemos a esquecer que os pais dos Founding Fathers (Fundadores da nação norte-americana) não eram obrigados a enviar seus filhos às escolas públicas do Rei George (monarca inglês cujo governo abrangia as colônias americanas). Havia total liberdade de ensino nas colônias, e é por isso que foi possível obter a melhor educação disponível — seja em casa ou em uma academia de propriedade de um indivíduo cujo trabalho era oferecer a melhor educação possível. E naquela época se entendia bem o que realmente significava educação. Primeiramente, é necessária uma base na Bíblia e a aprendizagem das línguas em que a Sagrada Escritura e a literatura teológica estavam escritas: latim, grego e hebraico. Significava o desenvolvimento das faculdades intelectuais, a capacidade de ler e de usar a linguagem. Entendia-se que o domínio da linguagem, que é a ferramenta básica do pensamento, seria a chave para o desenvolvimento intelectual.
Nas escolas públicas de hoje, os cérebros das crianças são embrutecidos pela utilização de métodos de ensino que parecem mais uma lobotomia pré-frontal não-cirúrgica. Crianças brilhantes e inteligentes são deliberadamente transformadas em idiotas mediantes métodos de ensinos calculados para fazer exatamente isso. Sabemos que as crianças são, por natureza, inteligentes, pois elas começam a aprender a sua língua materna pouco após o nascimento. Até o momento que elas estão prontas para ir à escola, elas dominam um vocabulário de milhares de palavras. Fazem tudo isso por si só, ouvindo e imitando as pessoas à sua volta, sem a ajuda de professores e escolas certificados pelo governo.
Todas as crianças, salvo aquelas com graves deficiências, nascem com uma faculdade natural de linguagem. Todas as crianças são, portanto, dínamos da aprendizagem de línguas, e a Bíblia nos diz o motivo. Deus nos deu o poder da fala, porque Ele queria se comunicar com aqueles que Ele tinha criado. Na verdade, a função primordial da linguagem foi a de permitir ao homem conhecer a Deus. Em outras palavras, o conhecimento de Deus foi o primeiro passo na educação de Adão. A segunda função da linguagem era permitir a Adão conhecer o mundo. É o que a Bíblia diz em Gênesis 2:19:
“Da terra formou, pois, o Senhor Deus todos os animais, o campo e todas as aves do céu, e os trouxe ao homem, para ver como lhes chamaria; e tudo o que o homem chamou a todo ser vivente, isso foi o seu nome.”
Em outras palavras, Deus fez de Adão um observador do mundo natural à sua volta, um cientista e um lexicógrafo — um expandidor da linguagem e um fabricante de dicionários. Então Deus deu Eva a Adão. A Bíblia diz: “Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.” Portanto, a linguagem agora deveria ser utilizada para conhecer aos outros, explorar, descobrir, cultivar, conservar e conquistar. E, finalmente, Adão usou a linguagem para conhecer a si mesmo, porque a linguagem é a ferramenta do pensamento, e usamo-la para o nosso diálogo interior, na solidão do nosso ser.
Educadores de verdade, com conhecimento bíblico avançado, sempre souberam que o desenvolvimento da linguagem e o seu uso são o propósito inicial da educação. Em Deuteronômio nós aprendemos as funções religiosas e sociais da educação: conhecer a Deus e transmitir às gerações futuras esse conhecimento, esse amor, essa admoestação. A língua é o que media a transmissão cultural e religiosa. A Bíblia, passada de geração a geração, é um testemunho do valor eterno da Palavra de Deus. Um sistema de ensino que nega essa verdade patente não pode ser aceito por um povo temente a Deus.
Lemos no Evangelho de João: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." Assim, a palavra é a chave para tudo o que é de grande importância em nossas vidas. Mas a freqüência escolar obrigatória destruiu esse conhecimento fundamental e essa apreciação. Você não pode sequer mencionar a Palavra de Deus em uma escola pública. Se tivéssemos a liberdade de ensino, a Palavra de Deus poderia mais uma vez se tornar o centro da vida do povo americano.
Não há dúvida de que nos tornaríamos as pessoas mais educadas do mundo, porque deveríamos saber o que realmente é a educação e escolher os melhores meios para alcançá-la. Deveríamos reconhecer a nossa dependência de Deus para a sabedoria suprema. Deveríamos orientar as mentes de nossas crianças para que este mundo dado por Deus de incrível beleza, variedades e mistérios esteja aberto às suas curiosidades e interesses.
As escolas públicas de hoje privam as crianças do seu direito de ser aquilo que Deus as fez para ser. Esse é o pecado deles. Charlotte Iserbyt, em sua magnum opus, The Deliberate Dumbing Down of America, prova através de documentação exaustiva que os educadores seculares estão utilizando técnicas de adestramento animal desenvolvidas por cientistas comportamentais, as quais transformam as crianças americanas em estúpidos robôs, que respondem por reflexos a estímulos apresentados por uma autoridade imposta e atéia. As crianças estão sendo condicionadas a responder através de uma coerção, do mesmo modo previsto pelos seus treinadores. Assim como os animais treinados, elas não podem ter domínio sobre qualquer coisa.
Educação não é a mesma coisa que treinamento. Os animais podem ser treinados. Mas não podem ser educados.
O atual sistema de educação reduz o homem ao estado de animal para que lhe seja negado o conhecimento de que ele foi feito à imagem de Deus. Quando os seres humanos, especialmente as crianças, são treinados como animais, eles estão sendo negado o que é verdadeiramente humano sobre eles: sua capacidade de usar suas mentes independentemente de qualquer treinador. É crime privar as crianças de suas qualidades e capacidades humanas. Mas é isso o que está sendo feito em nome da School-to-work (Educação profissionalizante), Outcome Based Education (Educação baseada em resultados) e outros programas mais.
Agora, nossas escolas ensinam às crianças a educação para a morte, para o suicídio, para o sexo e para as drogas. Charlotte Iserbyt observou que tudo o que é ensinado antecedido da palavra "educação" não é realmente educação. Você não chama a leitura de educação para a leitura. Você não chama a aritmética de educação para a matemática. Você não chama a ortografia de educação ortográfica. Em outras palavras, o que eles estão realmente ensinando é morte, suicídio, sexo e drogas. Ao adicionar a palavra educação para estes assuntos, os educadores enganam os pais fazendo-os pensar que o que as escolas estão fazendo não é subversivo à saúde e ao bem-estar de seus filhos, mas sim algo benéfico. Entretanto, sabemos que não é.
Até quando os americanos vão permitir que seus filhos sejam privados de seus mais preciosos valores humanos? As famílias que educam os filhos em casa já não permitem, porém, essas famílias representam um percentual muito pequeno de famílias dos Estados Unidos. Mas seus números estão crescendo. Pouco a pouco, a educação escolar em casa está sendo divulgada.
Graças a Deus por isso!
Tradução: Mirna Santos Stival
Revisão: Rafael Resende Stival
Postado no Blog Salmo 12
Divulgação: www.juliosevero.com

sábado, 28 de novembro de 2009

Pesquisa CNT/Sensus - Educação ou Doutrinação?

Fotos: AE, Jaime Reina/AFP, AP, ABR

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Precauções saudáveis


 Precauções saudáveis


Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 24 de novembro de 2009 


Se o prezado leitor deseja entender algo do mundo atual, o mínimo indispensável de prudência recomenda que se atenha às seguintes regras no julgamento das informações que lhe chegam:
Regra 1: O que quer que venha rotulado como consenso da opinião mundial, aprovado unanimemente por vários governos, pelos organismos internacionais, pela grande mídia, pela indústria do show business e pelos intelectuais públicos mais em moda, ou seja, pela quase totalidade dos "formadores de opinião", é suspeito até prova em contrário.
Sei que ao dizer isso pareço contrariar um dos preceitos tradicionais do pensamento aristotélico-escolástico, segundo o qual, embora a opinião humana seja falível e o argumento de autoridade seja o mais fraco dos argumentos, a espécie humana tomada na sua totalidade dificilmente se equivocará em questões essenciais, sendo portanto arriscado contestar aquilo em que "todos, em toda parte, sempre acreditaram" (quod ubique, quod semper, quod ab omnibus creditum est).
Mas é só aparência. Na perspectiva escolástica, o valor da opinião unânime depende inteiramente da sua permanência temporal imutável nas mais diversas circunstâncias culturais, religiosas e sociopolíticas. Em vez de identidade, há uma diferença radical -- para não dizer uma oposição insanável -- entre a universalidade da opinião humana ao longo dos tempos e um consenso repentino, surgido como que do nada e imposto urbi et orbi como se fosse a coisa mais óbvia e inegável do mundo; consenso que, ademais, não é consenso nenhum, visto que há tanta resistência a ele por toda parte fora dos círculos interessados.
Por "círculos interessados" entendo, de um lado, a elite -- financeira, política e burocrática -- empenhada na instauração de um governo mundial estatista, invasivo e controlador de tudo (vale a pena consultar a respeito o site de Daniel Estulin, www.danielestulin.com/?idioma=en); de outro, a militância inumerável espalhada em ONGs e universidades por toda parte, pronta a ecoar as palavras-de-ordem ditadas pela elite. Entre as duas, a classe jornalística, os intelectuais ativistas e o beautiful people das artes e espetáculos formam uma espécie de camada intermediária incumbida de formatar como modas elegantes as propostas mais revolucionárias de mutação sociocultural, tornando-as palatáveis à população maior, gerando, pela variedade das formas e canais, a impressão enganosa de unanimidade espontânea, e encobrindo assim a unidade estratégica que a circulação de dinheiro entre os três níveis comprova da maneira mais contundente (v. a documentação exaustiva em www.discoverthenetwork.org e www.activistcash.com).
O que quer que venha por esses três canais ao mesmo tempo -- não necessariamente o que venha só de um deles em particular -- não é quase nunca informação confiável. (O termo "quase" não é usado aqui para atenuar a regra, mas apenas para assinalar aquela dose mínima de veracidade modesta sem a qual nenhuma mentira ambiciosa teria jamais credibilidade alguma e para dar o devido relevo a eventuais falhas e até rombos do sistema, sempre inevitáveis). A rigor, não é informação de maneira alguma: é estímulo pré-calculado para produzir no público, aos poucos, as desejadas mudanças de atitude, segundo pautas de engenharia social elaboradas com uma antecedência, em geral, de décadas. A continuidade da ação histórica de longo curso, aí, garante parcialmente a sua própria invisibilidade, transcendendo o horizonte de visão tanto da população imediatista, que nada enxerga, quanto dos "teóricos da conspiração" que crêem enxergar para além do que enxergam realmente e acabam inflando a imagem de poder dos "controladores" até dimensões quase míticas. Este último fenômeno é aliás um caso característico de "paralaxe cognitiva", já que o próprio número de denúncias, proliferantes na internet e nas livrarias, evidencia os erros, debilidades e fracassos de um controle universal "secreto" que aí se descreve, no entanto, como quase onipotente.
Regra 2: Quando a unanimidade é negativa, isto é, quando não consiste em alardear alguma história inventada (como o aquecimento global, a epidemia de gripe suína ou os riscos mortíferos do fumo passivo), mas em suprimir fatos e em achincalhar ostensivamente quem deseje ao menos investigá-los, então já não se trata de mera suspeita, mas da probabilidade altíssima de estarmos em presença de uma tentativa global de controle da opinião pública por meio do recorte premeditado do noticiário. Essas tentativas jamais alcançam sucesso absoluto, mas também nunca são desmascaradas no todo e de uma vez para sempre: no mínimo, resta a possibilidade de um eficiente gerenciamento de danos, transmutando-se a negação peremptória em aceitação atenuada, anestesiante, como ocorreu -- para dar um exemplo brasileiro -- no caso do Foro de São Paulo, que passou da categoria de inexistente à de irrelevante tão logo desmoralizado o dogma da sua inexistência.
Embora não tendo a menor idéia de onde nasceu Barack Obama, não hesito em incluir nesse gênero de tentativas a ocultação geral, sistemática, histérica e obstinada de praticamente todos os documentos essenciais para o estudo da biografia do presidente americano, a começar pela sua certidão original de nascimento. Quando a grande mídia dos EUA em peso chama de desequilibrados e loucos aos que cobram de Obama a exibição desses documentos, o que ela está proclamando é que o normal, o saudável, o obrigatório para a razão humana, consiste em acreditar, sem perguntas, que um cidadão gastou quase dois milhões de dólares com um escritório de advocacia para ocultar seus papéis sem que houvesse neles nada digno de ser ocultado. A inversão da lógica e da distinção entre o normal e o patológico é aí tão flagrante, que vale como uma prova: uma prova do contrário daquilo que se desejaria impingir à opinião pública.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Caio Fábio, Bispo Macedo, adultério e lavagem de dinheiro


Caio Fábio, Bispo Macedo, adultério e lavagem de dinheiro

Enfiando o rei Davi nos negócios escandalosos de um pastor e um bispo do Brasil

Julio Severo

Numa carta aberta para Caio Fábio anos atrás, relembrei-o que o Novo Testamento deixa claro que há condições e requisitos indispensáveis e obrigatórios para que um homem ocupe a posição de pastor. Uma dessas condições é ser irrepreensível.

Davi, João Batista, Herodes e alguns pastores brasileiros

Mas os seguidores de Caio não param de me enviar mensagens dizendo que se o rei Davi adulterou e era um homem segundo o coração de Deus, então Caio pode adulterar, pedir perdão e continuar na função pastoral. Caio está também perdoado se usar manipulação psicológica para dar sutil apoio ao aborto e ao homossexualismo, como ele já andou fazendo. Ele está igualmente desculpado se em seu passado de "papa evangélico" ele influenciava o povo evangélico a admirar Lula, sendo uma das maiores causas do devastador apoio evangélico ao político socialista que hoje usa a presidência do Brasil para impor o aborto e o homossexualismo na sociedade brasileira. Para Caio, na graça — ou mais propriamente, na sua Igreja Caminho da Graça — vale tudo.

Outro membro do Caminho da Graça me escreveu dizendo que Caio Fábio é um moderno João Batista. Sorte desse homem João Batista não estar aqui para se defender! Para quem não sabe, João Batista era filho de sacerdotes e pagou com a vida por ter repreendido o adultério e as corrupções do rei Herodes. Mas como tudo hoje está invertido, um moderno João Batista às avessas (com histórico de adultério perdoado pela "graça" versão Caminho da Graça) é que acabaria sendo repreendido por um Herodes.

É um fenômeno moderno pastores que se julgam na posição de João Batista, mas têm o caráter corrupto e adúltero de Herodes. São amantes do dinheiro e infiéis às suas esposas originais. Sem essa lamentável inversão, Deus pode realmente levantar profetas como João Batista para repreender os adultérios e corrupções dos modernos Herodes que estão na liderança da sociedade e das igrejas. O rei Herodes da "graça" made in Caminho da Graça que se cuide então.

O rei Davi não era sacerdote

Contudo, Davi é a vítima preferida dos que insistem em justificar as repreensibilidades das condutas dos Caios, Macedos e outros pastores. Mas eles ignoram um fato importante: Davi não era sacerdote. Em termos modernos, Davi não era pastor nem líder religioso. Havia na época de Davi os sacerdotes, que trabalhavam no cargo moderno de pastor. Eles ocupavam exclusivamente a função de liderança religiosa. Mais nada.

Por outro lado, Davi ocupava exclusivamente a função de liderança política. Ele era rei. Em termos modernos, ele era presidente. Mais nada.

As qualificações para sacerdote e pastor são muito mais elevadas do que as qualificações para presidente.

O sacerdote precisa ser irrepreensível. O pastor precisa ser irrepreensível. Davi era um homem segundo o coração de Deus como político. Mas se ele fosse sacerdote e pastor, ele teria a obrigação de ser irrepreensível. Como sacerdote e pastor, ele só poderia ser um homem segundo o coração de Deus com uma reputação e conduta irrepreensíveis. Ser irrepreensível é ter uma reputação excelente, é estar acima de acusações de caráter.

Além disso, o político Davi era casado com várias mulheres. Mesmo os sacerdotes da época dele não tinham várias esposas. Os sacerdotes tinham apenas uma mulher, e esse requisito continuou obrigatório para todos os pastores casados no Novo Testamento.

Bispo Macedo e o amor ao aborto e ao dinheiro

Com relação ao Bispo Edir Macedo, já tratei abundantemente do apoio dele ao aborto. É deplorável que um homem que se considere porta-voz de Deus defenda a matança legal de bebês em gestação. É deplorável que um homem que diz crer em milagres creia também no aborto. E é deplorável que um homem que se considere bispo lidere uma denominação que é alvo de freqüentes manchetes internacionais de corrupção e lavagem de dinheiro.

Por que Macedo e sua denominação lidam com o dinheiro de um modo que os expõe a escândalos? Com certeza, eles percebem o óbvio: o que o governo tira de impostos é muito mais do que o justo. E tentam proteger seu dinheiro com esquemas para desviá-lo da ganância estatal.

Macedo bem que poderia dar atenção ao exemplo de Tiradentes, que se revoltou contra o governo português pela cobrança de 20 por cento de impostos sobre os cidadãos do Brasil. Superando em muito a ganância do governo português, o atual governo brasileiro cobra quase 40 por cento de impostos, e só isso já deveria ser inspiração suficiente para motivar todos os pastores do Brasil a proclamarem jejuns, orações e ações contra esse roubo descarado. Mas em vez de orientar sua denominação e pastores a denunciarem esse imenso roubo estatal contra o Brasil, Macedo prefere apoiar o governo que rouba e recorrer a meios ilegais (pelos padrões do insaciável tubarão brasileiro do imposto de renda) para proteger sua imensa fortuna da voracidade estatal.

A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) está pagando um preço alto por recorrer a esses meios. A IURD está na mira do Ministério Público Federal por remessa de dinheiro ilegal ao exterior. Nos EUA, a IURD está também sob investigação por suas estranhas e bilionárias transações financeiras.

O que Deus exige do pastor?

Compare agora o histórico desses dois homens (Caio Fábio e Bispo Macedo) com as exigências bíblicas para o homem que quer pastorear:

"Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o pastorado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o pastor seja irrepreensível, marido de uma só mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao álcool, não violento, não cobiçoso nem ganancioso, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria família, tendo seus filhos em obediência, com toda a modéstia, pois se alguém não sabe administrar a sua própria família, como conseguirá cuidar da igreja de Deus? Ele também não deve ser novo convertido, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo". (1 Timóteo 3:1-7)

Evidentemente, o rei Davi falharia em vários desses requisitos. De qualquer forma, esses requisitos não se aplicavam a ele, pois não são para políticos, mas apenas para pastores e bispos. No entanto, com seus problemas peculiares, nem o "Pastor" Caio Fábio nem o "Bispo" Edir Macedo têm um histórico irrepreensível na área de finanças e caráter. Eles podem ser políticos? Sim, provavelmente. Mal posso ouvi-los dizendo:

Caio e Macedo:
"Oba!!! Podemos ser políticos!"

Caio:
"Eu quero ser presidente! Tenho a experiência de ter sido o papa dos evangélicos do Brasil!"

Macedo: "Essa é para mim, Caio. Cai fora!!! Eu tenho a experiência de ser o maior magnata evangélico do Brasil. Tente ser senador!"

Caio:
"Buááá! Você está estragando meus sonhos! Só por isso vou fazer uma leitura psicológica de você no meu site para todos virem. Você vai ver!"

Macedo:
"Ah, é assim? Farei questão então que seu nome seja lembrado na próxima Sessão do Descarrego! Além disso, seus escândalos vão ser expostos no Jornal da Record!"

Brigas de família à parte, com seu caráter repreensível, ambos, como presidente e senador, estariam em seu habitat natural, no meio de muitos outros políticos que, em menor ou maior grau, vivem a mesma realidade moral e financeira deles.

O fato é que a ganância e as inclinações socialistas de Caio e Macedo — sem mencionar suas nefastas ligações passadas com Lula — os tornariam péssimos políticos cristãos. Eles podem ser pastores? Obviamente, nenhum dos dois nem sonha em largar do pastorado, mesmo não tendo a irrepreensibilidade que a Palavra de Deus exige.

Davi, Reagan e as desculpas de Caio e Macedo

Macedo e Caio têm uma desculpa: Já que Davi não tinha um histórico irrepreensível, eles também não precisam… Ufa! Eles respiram aliviados com essa santa muleta e santo amuleto! Será que o rei Herodes também usou a mesma justificativa para seu adultério e corrupções?

Eu admiro muito o rei Davi — apesar de seu adultério e assassinato covarde de Urias. Eu admiro muito o presidente Ronald Reagan — apesar de seu divórcio e recasamento. Ambos eram grandes políticos. Ambos fizeram proezas políticas e espirituais importantíssimas, cada um em sua própria geração. Davi derrubou Golias e elevou a nação de Israel. Reagan derrubou o Golias do comunismo soviético e honrou os EUA de forma tremenda. Mas seria difícil admirá-los se eles fossem pastores insistindo em não deixar o pastorado depois de um adultério, divórcio e recasamento, pois ser grande político não é a mesma coisa que ser um grande pastor. Ser pastor exige muito mais santidade do que ser presidente.

Por que? Porque um presidente dirige um povo, mas pastores segundo o coração de Deus podem influenciar presidentes e ajudar a formar uma nova geração de líderes políticos que dirigirão a nação. Pastores influenciaram de forma impressionante a fundação dos Estados Unidos, inclusive a vida de muitos presidentes americanos. O que seria de Reagan sem o Pr. George Otis, que em 1970 orou por Reagan e lhe disse profeticamente que ele seria presidente dos EUA?

Davi só se levantou como rei de Israel depois que o sacerdote Samuel o ungiu. Os Davis para a presidência do Brasil só surgirão com a ajuda de pastores ungidos e íntegros.

Entretanto, não é por amor à santidade e integridade que Caio e Macedo estão agarrados ao púlpito. Acima de tudo, eles têm suas razões pessoais para não deixar o pastorado…

A Bíblia não acertou na mosca quando disse que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males? Para Caio e Macedo, ser pastor e bispo é um negócio da China.

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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Adiada votação de projeto que criminaliza a oposição ao homossexualismo


Adiada votação de projeto que criminaliza a oposição ao homossexualismo

 Nota de Julio Severo: Embora a matéria abaixo do Senado se esquive de chamar o PLC 122/2006 de projeto anti-"homofobia", é assim mesmo que Fátima Cleide o trata. Agora, o texto completo do Senado publicado hoje:

Adiada votação de projeto que criminaliza preconceito contra idosos, deficientes e homossexuais

Foi concedido pedido de vista coletiva ao substitutivo da senadora Fátima Cleide (PT-RO) ao PLC 122/06, que torna crime a discriminação contra idosos, deficientes e homossexuais. A expectativa é que a proposição entre novamente em pauta na reunião da próxima semana.

O projeto divide opiniões: os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Magno Malta (PR-ES), por exemplo, temem que os religiosos possam ser punidos por ensinar a seus filhos que a homossexualidade é um pecado, de acordo com valores religiosos. Malta afirma temer que se crie uma "casta" ao proteger pessoas que, segundo afirma, já tem direitos como cidadãos garantidos na Constituição.

Já a relatora da proposta, senadora Fátima Cleide, salienta que a sociedade brasileira "não pode mais continuar se omitindo" diante da violência, física e psicológica, a que são submetidos os homossexuais. O presidente da CDH, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), afirmou que o projeto já não se trata mais de homofobia, mas sim de "sociofobias".

A CDH deverá realizar uma audiência pública para discutir o tema.

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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Líderes “pragmáticos” da China bafejam culto de Mao tsé-tung

Líderes “pragmáticos” da China bafejam culto de Mao tsé-tung


A antiga e devastada cidade de Yanan, província de Shaanxi, é um local de peregrinação estimulada pelo regime anti-religioso socialista.

Trata-se de um local de romaria ateia! Pois Yanan foi a cidade onde Mao Tsé-tung instalou pela primeira vez seu governo comunista.

Yanan gemeu sob a tirania do líder marxista a partir de 1935 e até 1948. Ali Mão aplicou a reforma agrária, criou escolas marxistas com doutrinamento socialista forçado da população e ditadura eufemisticamente qualificada de “estilo de vida austero” sob “disciplina militar”.

O igualitarismo maoísta forçou homens e mulheres a se vestirem com os mesmos uniformes azulados e sapatos de pano pretos. Nisso igualavam-se ao seu hipnótico chefe. Mão preferiu ir a morar numa pequena casa encostada numa montanha e até numa caverna.


A propaganda marxista forjou uma mística a propósito de Yanan. Jornalistas e esquerdistas estrangeiros foram ali a escrever panfletos destinados a intoxicar Ocidente.

O repórter americano Edgar Snow viveu meses com Mao e seus cúmplices em 1936. Snow é o autor de “Estrela Vermelha”, livro que apresentava os comunistas chineses como heróis.


A irradiação de trevas que experimentam os membros do partido, do governo e de estatais chinesas e jornalistas e esquerdistas ocidentais explicam as peregrinações à cidade.

Chefes de empresas como a China National Petroleum Corporation (CNPC), a Petrobrás chinesa, disseram ter ido a Yanan para estudar o “espírito da revolução” e aplicá-lo nos dias de hoje.

O endeusamento do líder pelo governo confirma o formidável ascendente que ele tem sobre os dirigentes chineses atuais, embora eles finjam não serem mais do que líderes pragmáticos.

Mao Tsé-tung perdura como um ídolo semidivino ao qual muitos chineses pedem ajuda e proteção. Surgiram rituais pseudo-religiosos diante de estátuas com sua imagem.

Eles perpetuam velhos vícios do paganismo, mas também patenteiam o fundo supersticioso do materialismo marxista oficialmente imperante.

Atribui-se ao funesto líder eflúvios preternaturais que governariam secretamente a vida dos escravos do regime.

A ele são atribuídos milagres e fatos extraordinários ligados a cenas de glorificação pública pelo regime socialista.

O próprio presidente Hu Jintao teria sido um dos “milagreados”.

Entre as façanhas portentosas atribuídas ao semideus constam a grotesca Revolução Cultural, o Grande Salto para Frente no qual 30 milhões de chineses morreram de fome e a reforma agrária que assassinou um milhão de proprietários e deixou a China incapaz de se alimentar até hoje. De fato parecem “milagres”, mas do inferno!
FONTE: http://pesadelochines.blogspot.com/

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Lula e os evangélicos

Lula e os evangélicos

Julio Severo
“Aproximei Lula dos evangélicos, os quais, durante anos, o chamavam de ‘diabo’. Muitas foram as oportunidades que criei para que ele tivesse a chance de se deixar perceber pela igreja”. — Confissão de Caio Fábio.[1]
“Temos a obrigação de entrar de cabeça na campanha do Lula… Vote em quem tem ética. Vote no PT”. — Declaração do Bispo Carlos Rodrigues.[2]
O namoro político dos evangélicos com Lula não aconteceu por acaso. Começou com a ajuda de dois cupidos da esquerda fantasiados de homens que estavam humildemente fazendo a vontade de Deus: Caio Fábio e Bispo Carlos Rodrigues, um dos fundadores da Igreja Universal do Reino de Deus. Os dois disputam ombro a ombro a posição de quem mais colaborou para conduzir muitas ovelhas evangélicas a votar em Lula para presidente em 2002.
Contudo, o que talvez nem mesmo esses dois cupidos “espertos” percebessem é que, além do vermelho da bandeira do PT — e essa cor é obrigatória em todas as bandeiras comunistas do mundo inteiro, talvez para “homenagear” o sangue derramado de milhões de vítimas inocentes assassinadas pela ideologia criada pelo satanista Karl Marx — havia também entre eles uma presença extra-sensorial muito mais vermelha — um Cupidão de rabo, chifres e tridente.
Gostando tanto assim de vermelho e de torcer a função pastoral para servir a esquerda, Caio Fábio e Carlos Rodrigues bem que teriam a capacidade de escrever a nova versão de Chapeuzinho Vermelho: uma menina inocente, simbolizando o povo evangélico, a serviço do Lobo Mau. (Se adivinhar quem representa esse bicho malvado, merece um sorvete!) Chapeuzinho Vermelho a serviço do Lobo Mau seria uma completa distorção da estória original. Tal distorção também não é o que ocorreu e vem ocorrendo na questão evangélicos e Lula?
As flechadas dos cupidos Caio e Rodrigues acertaram em cheio o coração de grandes líderes evangélicos, que se entregaram de corpo e alma ao projeto de arrastar seus rebanhos para um apoio eleitoral em massa a Lula e ao PT como se nunca viu antes entre os evangélicos do Brasil.

Grandes líderes evangélicos deram apoio formal a Lula em 2002

O projeto virou realidade em 2002, quando o diretório nacional do PT em São Paulo distribuiu para muitas igrejas evangélicas do Brasil inteiro o documento “Manifesto de Evangélicos”, comprovando esse apoio. Entre outras declarações ousadas, o manifesto afirmava:
Apoiamos Lula para Presidente porque reconhecemos que várias propostas do seu Programa de Governo se identificam com a vocação profética da Igreja de Jesus Cristo.
Uma outra razão para apoiarmos Lula é a experiência que comunidades evangélicas têm tido com administrações do seu partido, que têm sido verdadeiras parceiras na construção do nosso País. Essas experiências têm dado provas de que tais relações podem ajudar na viabilização dos nossos ideais, sempre na perspectiva do Estado laico e da autonomia das comunidades religiosas.
Por último, expressamos publicamente nosso apoio à candidatura de Lula para contrapor os maldosos e inconseqüentes boatos que têm levado alguns a entenderem que sua chegada à Presidência da República irá obstruir a caminhada das Igrejas Evangélicas.
O documento vinha assinado pelos seguintes líderes cupidamente flechados:
NILSON FANINI
Pastor da Igreja Batista, ex-presidente da Aliança Batista Mundial e presidente da Convenção Batista Brasileira

SILAS MALAFAIA
Pastor da Igreja Assembléia de Deus do CIMEB (Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil)

ROBSON RODOVALHO
Bispo fundador e presidente da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra

JABES ALENCAR
Pastor Igreja Assembléia de Deus no Bom Retiro, Presidente do CPESP (Conselho de Pastores do Estado de São Paulo)

ESTEVAM HERNANDES
Apóstolo fundador e presidente da Igreja Renascer em Cristo

GUILHERMINO CUNHA
Pastor presidente da Sociedade Bíblica do Brasil e vice-presidente do Supremo Concílio Presbiteriano

JORGE LINHARES
Pastor fundador e presidente da Igreja Batista Getsêmani

GETÚLIO MAPA
Pastor da Casa da Benção do Rio de Janeiro

KEN JIKIKUCC
Pastor da Comunidade Evangélica da Barra e organizador Marcha para Jesus

IDEKAZO TAKAYAMA
Pastor da Igreja Assembléia de Deus Nipo Brasileira

PAULO LOKMAN
Pastor da Igreja Metodista

CALEB MOREIRA
Pastor da Igreja Evangélica Rocha Eterna

ANTÔNIO GEAM
Pastor da Igreja Evangélica Congregacional da Relva

FÁBIO LEÃO
Pastor da Igreja Socorrista Evangélica

ROBINSON CAVALCANTE
Bispo da Igreja Anglicana

EVERALDO DIAS
Pastor da Igreja Assembléia de Deus

BENEDITO DOMINGOS
Vice-Governador do DF e membro da Assembléia de Deus Madureira

LOURENÇO VIEIRA
Pastor da Convenção Batista Brasileira

ROSINHA GAROTINHO
Governadora eleita no Estado do Rio de Janeiro (PSB), Igreja Presbiteriana

BISPO RODRIGUES
Deputado Federal do Rio de Janeiro (PL), Bispo Igreja Universal do Reino de Deus

ANTHONY GAROTINHO
Ex-Governador do Rio de Janeiro (PSB), Igreja Presbiteriana

MARINA SILVA
Senadora do Acre (PT), Igreja Assembléia de Deus

WALTER PINHEIRO
Deputado Federal da Bahia (PT), Igreja Batista

GILMAR MACHADO
Deputado Federal de Minas Gerais, Igreja Batista

BISPO WANDERVAL DE JESUS
Bispo da Igreja Universal do Reino de Deus

MAGNO MALTA
Senador Espírito Santo (PL), Ex-presidente da CPI do Narcotráfico e fundador do projeto bem-viver, Igreja Batista

MARCELO CRIVELLA
Senador eleito do Rio de Janeiro (PL), Bispo da Igreja Universal do Reino de Deus

BENEDITA DA SILVA
Governadora do Rio de Janeiro (PT), Igreja Presbiteriana

WASNI DE RAURE
Deputado Distrital (PT), Igreja Batista

RAMON VESLASQUEZ
Prefeito de Rio Grande da Serra, Igreja Batista Missionária

ALMIR OLIVEIRA MOURA
Deputado Federal do Rio de Janeiro (PL), pastor representante da Igreja Internacional da Graça

Cada um desses pastores, bispos, apóstolos e líderes fez com o PT o acordo formal de apoiar Lula. Por causa deles, igrejas e denominações inteiras entraram de cabeça na campanha pró-PT.

Sara Nossa Terra apoiou Lula formalmente

Para citar apenas um exemplo de como esses líderes usaram seus rebanhos para finalidades políticas, a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra divulgou publicamente um documento político em seu site www.saranossaterra.com.br em outubro de 2002. Eis algumas declarações desse documento:
MANIFESTO EVANGÉLICO DE APOIO À CANDIDATURA DE
LULA PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA

MANIFESTAMOS NOSSO APOIO À CANDIDATURA LULA FRENTE A UM COMPROMISSO ESTABELECIDO ENTRE O EVENTUAL GOVERNO LULA E O SEGMENTO EVANGÉLICO AQUI REPRESENTADO.
APOIAMOS LULA PORQUE:
Tem demonstrado acreditar em um socialismo equilibrado e democrático, respeitando as regras máximas da democracia;
Tem afirmado acreditar nos valores maiores das Sagradas Escrituras, como: Deus, família, moral, ética, liberdade religiosa e democracia;
Tem se comprometido a desenvolver nossa sociedade, tendo a Igreja como parceira de seu governo;
Compreende e acredita na existência e no papel histórico da Igreja como instrumento na formação dos valores fundamentais para a vida humana, tanto no aspecto individual como no social;
Tem nos pobres e menos favorecidos a motivação maior para o seu projeto de governo, máxima dos ensinamentos do nosso Senhor Jesus Cristo, de acordo com as Escrituras Sagradas; e
Tem se comprometido em apoiar e incentivar as comunidades terapêuticas ligadas às entidades religiosas que lidam com crianças, adolescentes, drogados, mendigos e dependentes químicos, dando-lhes todo o suporte necessário para sua ação social.
CARTA À IGREJA BRASILEIRA
"POR QUE ESTAMOS APOIANDO LUIZ INACIO LULA DA SILVA PARA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA".
LULA merece um voto de confiança de nossa sociedade… LULA, hoje, é um dos mais credibilizado líder de nossa Nação.
LULA tem firmado com a igreja evangélica um compromisso de parceria na construção social, removendo o estigma de que os evangélicos apenas são procurados por ocasião das eleições. Tem também declarado acreditar nos valores maiores das ESCRITURAS SAGRADAS, como DEUS, FAMÍLIA, MORAL, ÉTICA, LIBERDADE RELIGIOSA, DEMOCRACIA E A OPÇÃO PELOS POBRES.
Assim, vimos anulado o discurso atribuído a Lula e ao PT, de que são nocivos ao Evangelho, demonstrando que atitudes radicais que foram tomadas em outros governos petistas foram iniciativa isolada, gerada por excesso de qualquer coisa, menos de maturidade.
Após o primeiro turno, as lideranças evangélicas nacionais que se aglutinaram em torno da candidatura do nosso irmão Anthony Garotinho (RJ), seguiram caminhos diferentes. Alguns se decidiram pelo candidato do atual governo, enquanto os outros, como o próprio governador Garotinho, os recém eleitos senadores Magno Malta (ES) e Marcelo Crivella (RJ), o deputado federal Bispo Rodrigues (RJ), e outros, dentre os quais estamos nós, optamos pela candidatura pró Lula.
Por todas estas razões acima é que o CONSELHO DE BISPOS DA SARA NOSSA TERRA SENTE CONFIANÇA PARA VOTAR E APOIAR A CANDIDATURA LULA PARA PRESIDÊNCIA DO BRASIL.
Robson Rodovalho
Bispo Presidente
pelo Conselho de Bispos do Ministério Sara Nossa Terra

É claro que a igreja do Bispo Robson não é o maior exemplo de fanatismo pró-PT. A Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil (IECLB) e outras denominações protestantes liberais são, há muitos anos, descaradas no seu apoio ao PT, MST e outras ideologias esquerdistas radicais.
Houve também estranhas direções espirituais na vida de evangélicos que estavam apoiando Lula. Valnice Milhomens, por exemplo, contou que, guiando-se por profecias, ela “sabia” exatamente o que Deus queria para o Brasil. Em entrevista intitulada “Eu sigo o comando de Deus”, à revista Eclésia (sucessora da revista Vinde, de Caio Fábio), ela declarou: “Ora, Deus havia me dito que… o Brasil seria governado pelo PT. Eu sabia que o Lula é que deveria ser eleito. Creio que o presidente, acima de tudo, é fruto de nossas orações… Deus vai usar o governo de Lula para levar o Brasil a conquistas”. (Revista Eclésia, setembro de 2003, págs. 26,27)

O sonho virou realidade

Hoje, quatro anos depois desses sonhos e ilusões, o Brasil sob a presidência de Lula encontra-se na pior crise de corrupção de sua história. Os escândalos são tantos que, se estivéssemos numa autêntica democracia, nenhum presidente com um governo tão corrupto sobreviveria politicamente. Se Lula não fosse esquerdista ou se ele fosse Collor, merecidamente já teria caído há muito tempo.
É impressionante que quando uma autoridade ou personalidade defende idéias socialistas, a imprensa liberal se encarrega de protegê-la, mesmo quando há evidente corrupção. O ex-presidente americano Bill Clinton, por exemplo, havia conseguido se reeleger carregado de escândalos. Mesmo merecendo impeachment, Clinton conseguiu se manter na presidência dos EUA.
Lula tem de modo notável experimentado tal proteção. Problemas políticos graves no governo Lula são tratados com consideração fingida, até serem esquecidos. Se qualquer governo não-esquerdista do Brasil tivesse menos da metade dos escândalos do governo Lula, um impeachment ou queda seria inevitável. Contudo, os piores escândalos do PT e do governo Lula são amenizados e neutralizados pela imprensa liberal. Tal “bondade” da imprensa se estende a todos os que abraçam princípios socialistas. Exemplos evangélicos notáveis são o que aconteceu com a Igreja Universal do Reino de Deus e a Igreja Evangélica Renascer em Cristo, que foram por muito tempo acusadas e perseguidas pela imprensa em escândalos financeiros graves.[3] A imprensa não descansava em suas denúncias contra essas igrejas, que tinham uma característica comum: não aceitavam a radical ideologia esquerdista do PT.

Vale a pena se tornar progressista

Entretanto, mais tarde essas igrejas “se arrependeram de seus pecados” — contra o PT! O então Bispo Carlos Rodrigues chegou a pedir perdão a Lula pelos anos de oposição que sua igreja lhe havia feito. (Sem mencionar que em público ele também pediu perdão aos adeptos do candomblé![4]) Depois, foi a vez da Igreja Renascer e seus líderes que, além de Lula, também escolheram apoiar publicamente uma das socialistas mais radicais do mundo, Marta Suplicy, a principal ativista da ideologia homossexual no Brasil.[5] O que aconteceu então? Logo que começaram a apoiar candidatos do PT, essas igrejas passaram a desfrutar do mesmo tipo de proteção que Bill Clinton e Lula sempre desfrutaram em todos os seus escândalos. É como se uma conversão ao Evangelho socialista garantisse proteção, simpatia e favorecimento especial, principalmente da mídia. Não se sabe o que acontece nos bastidores para tanta proteção e cobertura, porém o que é evidente é que os que passaram a apoiar o PT não mais foram cobrados e denunciados pela imprensa, muito menos investigados ou detidos em sua conduta errada, corrupta e imoral.
“Temos a obrigação de entrar de cabeça na campanha do Lula”, disse o Bispo Carlos Rodrigues. “…Por isso vamos adotar uma nova forma de fazer política. Trata-se do socialismo de resultados”.[6] Apesar dessa aliança com um socialista convenientemente anti-americano, Rodrigues estava debaixo da autoridade do Bispo Edir Macedo, que vive há anos confortavelmente em sua mansão nos EUA, o próprio país que seus aliados petistas e esquerdistas tanto atacam. Quanto ao Bispo Rodrigues, houve sérias denúncias contra ele em 2004 em escândalos ligados ao governo,[7] provocando a perda de seu cargo de bispo e humilhante repreensão pública de Macedo. Seus vários escândalos políticos acabaram tornando-o alvo de uma CPI em 2005, mas ele renunciou ao cargo de deputado federal antes de ser cassado.
Rodrigues encontra-se estranhamente intocável — e até mesmo esquecido — pela imprensa, como se houvesse a consciência de que uma exposição mais profunda da suas atividades ocultas pudesse colocar em risco a posição do socialismo entre os evangélicos e a posição desse homem de quem o socialismo no Brasil muito se beneficiou para atrair os eleitores evangélicos.

Igrejas defendendo a “ética” socialista

E por que não lhe retribuir por toda a sua fidelidade e sacrifício? Já no ano 2000, o Bispo Rodrigues apelava publicamente: “Vote em quem tem ética. Vote no PT”.[8] Hoje, essa ética do PT, tão bajulada pelos evangélicos progressistas, encontra-se no poder. Hoje com essa “ética” o governo Lula é ousado na defesa do homossexualismo mundial, apresentando na ONU uma resolução pioneira classificando o homossexualismo como direito humano inalienável. Para que não se tenha dúvida alguma sobre suas intenções, o governo Lula lançou o Brasil Sem Homofobia, um programa governamental abrangente que tem como objetivo eliminar toda oposição ao homossexualismo no Brasil. Mas antes de ser eleito presidente, Lula havia garantido, em troca do apoio formal de importantes pastores e bispos evangélicos, que não deixaria seu governo se envolver em questões de aborto e homossexualismo. Como está mais que evidente, ele não conseguiu cumprir seu compromisso com esses líderes. Essa é a ética do PT.
Hoje com essa ética o governo Lula conseguiu estabelecer alianças com países como Cuba e China, conhecidos violadores dos direitos humanos. Embora em muitas ocasiões passadas tenha se mostrado contra a prática da tortura, Lula se sente completamente a vontade com ditadores que a aplicam livremente contra os cristãos. Lula, cujo governo é marcado por uma preocupação obsessiva com os “direitos humanos” — especialmente dos ativistas homossexuais e outros grupos especiais — não tem nenhuma consideração pelos direitos humanos do incontável número de cristãos e outras pessoas desarmadas que sofrem debaixo da opressão dos governos ditatoriais da China, Cuba, Coréia do Norte, etc. Em suas conversas com os ditadores comunistas, Lula não se lembra uma única vez dos cristãos inocentes perseguidos, torturados e assassinados pelos comunistas. Ele só se lembrou de elogiar e agradar os ditadores. Essa é a ética do PT.
Hoje com essa ética o governo Lula conseguiu estabelecer alianças com importantes países ligados ao terrorismo internacional. Em sua primeira viagem ao Oriente Médio, o Presidente Lula visitou vários países muçulmanos inimigos mortais de Israel, inclusive a Síria, porém não visitou Israel. Ele deu preferência aos que criticam e sustentam atos terroristas contra o povo israelense. Dez organizações terroristas que matam homens, mulheres e crianças em Israel têm sede na Síria. A Síria também apóia o Hezbollah, um dos maiores e mais violentos grupos contra o povo israelense. Todos os países mulçumanos que Lula visitou preferem ver Israel extinto da face da terra. Essa é a “ética” do PT.
A imagem de honestidade e “ética” que o PT e seus aliados — inclusive algumas igrejas — ganhou durante anos nos meios de comunicação foi adquirida e mantida à custa de um tratamento privilegiado, dado exclusivamente aos que demonstram simpatia à ideologia socialista. Grande parte dos meios de comunicação, submissos a essa ideologia, sabe “recompensar” e proteger os que demonstram semelhante submissão. E também sabe castigar os que não se submetem, expondo-os a “escândalos” regulares muitas vezes criados a partir de questões pequenas e normalmente insignificantes, que são infladas para muito além das proporções que mereciam. Envenenar a mente do povo contra os cristãos fiéis à Bíblia não é uma estratégia nova (veja Atos 14:2). Assim, do ponto de vista da pura conveniência política, vale muito mais a pena remar com a maré do que contra.

Mentiras, promessas e mais mentiras

Em 2002 o então Bispo Rodrigues, garantiu que era tudo boato sem fundamento a preocupação dos evangélicos de que se Lula ganhasse as eleições seu governo se envolveria em questões homossexuais.[9] Lula acabou se tornando presidente, com a ajuda de evangélicos como Rodrigues, e hoje o Brasil encontra-se na vergonhosa posição de líder mundial na defesa do homossexualismo na ONU.[10] E hoje o Sr. Carlos Rodrigues é um homem caído, tanto como bispo quanto político. Em 2005 ele renunciou ao seu cargo de deputado federal, por causa de seu envolvimento com pesados escândalos do governo Lula.
A primeira tentativa de dar uma boa imagem para Lula no meio evangélico ocorreu em 1994, quando um programa evangélico, pela primeira vez na história do Brasil, apresentou um candidato a presidente (Lula) e suas propostas. O programa, dirigido por Caio Fábio e contando com a presença naquela ocasião de Valnice Milhomens, alegou neutralidade política, porém pouco tempo depois o nome dele aparece entre as personalidades escolhidas para compor a campanha do candidato Lula, conforme informação que se encontra no site oficial do PT.[11] Na época em que começou a cair em escândalos graves, Caio Fabio estava ativo no apoio a Lula. De acordo com a Agência Estado, ele chegou a buscar contato com o ditador iraquiano Saddam Hussein, a fim de promover um documento que ajudaria Lula a vencer as eleições, num negócio envolvendo 30 milhões de dólares.[12] É um mistério quais e quantos contatos Caio pode ter tido com a ditadura do Iraque, porém o que não é mistério é que depois que os americanos depuseram o ditador iraquiano, Caio se enfureceu e vociferou, em vários artigos, sermões escatológicos contra o presidente americano George Bush, chegando a chamá-lo de “besta”. Quanto aos pastores americanos que apoiaram Bush nessa questão, Caio lhes reservou também um pouco de sua ira, chamando-os de “líderes medíocres”.[13]
Para um socialista, seja brasileiro ou estrangeiro, ateu ou evangélico, apoio a Lula é tão natural, previsível e automático quanto um peixe saber nadar. Aliás, Caio mesmo confessou que é amigo pessoal de Lula há anos, antes mesmo do comparecimento de Lula ao seu programa de TV de 1994,[14] em que Caio alegou neutralidade política. Caio não é diferente dos progressistas americanos. Assim como o Rev. Jesse Jackson, ele também esteve envolvido num relacionamento extraconjugal, com a diferença de que ele foi muito mais longe na “solução” do problema: ele acabou se separando da própria esposa e também da secretária amante que ajudou a arruinar seu casamento, e no fim se casou com uma “pastora”, gerando um dos maiores escândalos ministeriais do Brasil.
Embora a colaboração do Bispo Rodrigues tenha sido indiscutivelmente decisiva, nenhum líder evangélico foi tão responsável pela promoção pioneira de Lula entre os evangélicos do que Caio. Em matéria de pioneirismo, o cupido Rodrigues perde facilmente para o cupido Caio. Talvez esse seja um dos motivos que levou o escritor esquerdista Paul Freston a comentar: “A comunidade evangélica deve muitíssimo a Caio Fábio”.[15] Freston tem toda razão. Sem a influência direta e indireta de Caio, é difícil imaginar como as igrejas evangélicas do Brasil, inclusive a outrora antipetista Igreja Universal, poderiam embarcar em massa no apoio cego a Lula, Marta Suplicy e outros camaradas do Partido dos Trabalhadores.
É inegável o fato de que no passado Caio era alvo de admiração e idolatria de muitos evangélicos. Provavelmente, se não fosse a influência esmagadora dele sobre os evangélicos do Brasil a igreja hoje não estaria — como ele próprio gosta tanto de afirmar — doente. Talvez essa doença tenha muito a ver com o câncer esquerdista que a está corroendo e enfraquecendo gravemente sua capacidade profética de confrontar o mal na sociedade.
Caio julgou a igreja doente, sem julgar a si mesmo e seus escândalos envolvendo finanças e separação matrimonial por adultério. Escândalos financeiros graves normalmente terminam em conseqüências graves, inclusive prisão. No entanto, os socialistas são geralmente poupados dessas conseqüências.
Assim como no caso do Bispo Rodrigues, Caio Fábio também foi “perseguido” pela imprensa em escândalos financeiros sérios anos atrás — mas nada que se compare com a perseguição fatal que, por muito menos, conduz não esquerdistas à prisão. Diferente de Rodrigues, que perdeu o título de bispo e renunciou ao cargo político devido aos inúmeros escândalos, Caio não precisou sofrer tal inconveniência.
Os dois encontram-se hoje igualmente despreocupados com uma ameaça de prisão. Se não fossem esquerdistas, eles já poderiam há muito tempo estar brincando de cupido com outros presos de alguma penitenciária.
Agora, como se podia esperar, Caio é um evangélico progressista apoiado por camaradas evangélicos progressistas. Apesar de todas as contradições éticas em seu testemunho pessoal, em agosto de 2004 ele deu palestra sobre “ética” na Câmara dos Deputados, num seminário patrocinado pela bancada evangélica do PT e apoiado pelo Movimento Evangélico Progressista.
Se houver possibilidade de ele voltar ao seu antigo posto de “papa” dos evangélicos, para ser novamente idolatrado por multidões, dificilmente a esquerda deixará de lhe dar apoio.

Evangélicos progressistas: americanos ou brasileiros, são todos iguais

Os evangélicos progressistas, mesmo quando não carregam o rótulo de progressistas, não são diferentes dos evangélicos progressistas dos EUA. Lá, eles conseguiram eleger Bill Clinton, um evangélico sem moral, leitor de livros do bruxo Paulo Coelho, envolvido em adultérios, cujas propagandas políticas alegavam preocupação com os pobres e negros, mas cuja atividade principal era dar direitos especiais aos ativistas gays e aos grupos pró-aborto radicais.
No Brasil, os evangélicos progressistas elegeram sua própria versão brasileira de Bill Clinton. Lula foi a cópia do modelo progressista americano, e não é sem razão que, na hora de pescar o apoio dos líderes evangélicos na eleição presidencial de 2002, o PT trouxe especialmente para o Brasil o Rev. Jesse Jackson, conselheiro pessoal de Clinton nos anos de presidência. Jackson jamais se preocupou com os escândalos sexuais e financeiros de Clinton, nem de seus adultérios, porque o próprio Jackson também estava envolvido em casos semelhantes.[16] Mesmo com todos esses escândalos, a imprensa jamais os desmoralizou, como normalmente faria com um evangélico ou outra pessoa não adepta do fundamentalismo socialista. Graças à sua submissão à ideologia socialista, as ações moralmente impróprias dos evangélicos progressistas Clinton e Jackson foram devidamente amenizadas e acobertadas pela imprensa simpática a eles.
De acordo com o jornal Folha Online, o Rev. Jackson tem uma ligação de vários anos com o PT.[17] No site oficial de Lula há até uma página exclusiva bajulando o camarada Jackson.[18] Embora Lula e seu partido sustentem uma imagem de anti-americanismo radical, tal postura funciona à base da pura conveniência política. Quando um presidente evangélico governa os EUA, se opondo ao homossexualismo e outras perversões, o PT e seus aliados pulam para a posição anti-americana. Mas com um Bill Clinton na presidência, a história é geralmente bem diferente.
Um socialista, seja americano ou não, é sempre muito bem recebido por seus camaradas de outros países. Aliás, na hora de importar idéias do ativismo gay e preconceituosas políticas de cotas “raciais” para negros, os socialistas brasileiros e os socialistas americanos se abraçam e se apóiam. Assim, quando os interesses lhes servem, os socialistas do Brasil aceitam e escondem a ajuda e inspiração que recebem de seus camaradas radicais dos EUA. Quando não lhes servem, eles apelam para a velha ladainha anti-americana, um anti-americanismo hipócrita que hostiliza os valores morais dos cristãos americanos, porém importa, imita, absorve e pratica tudo o que é moralmente podre dos americanos. Marta Suplicy, a rainha dos gays e do PT, é exemplo vivo da hipocrisia socialista: ela própria estudou numa das mais importantes universidades dos Estados Unidos.
Quando não lhes convém, os socialistas brasileiros são contra os americanos. Quando lhes convém, eles são imitadores deles. Por isso, não se deve estranhar que o PT “anti-americano” tenha trazido o evangélico progressista americano Jesse Jackson — amigo do PT, de Fidel Castro e do adúltero pró-aborto e pró-homossexualismo Bill Clinton — para ajudar a conduzir o rebanho evangélico do Brasil para as pastagens eleitorais socialistas.
Os evangélicos progressistas dos EUA, como o Rev. Jesse Jackson, apóiam abertamente políticos pró-aborto e pró-homossexualismo como Bill Clinton. Com os evangélicos progressistas do Brasil, há pouca diferença. Mesmo quando consegue sustentar uma postura contrária ao aborto ou homossexualismo, o evangélico progressista quase sempre os acaba favorecendo — através dos políticos por ele apoiados. Quando ele vota ou apóia políticos que aprovam o aborto ou o homossexualismo, ele está também colaborando, pois seu voto ou apoio direto funciona como uma procuração para esses políticos agirem em seu lugar. É como se ele mesmo estivesse promovendo o mal.

Cuidado com os cupidos

Na época das eleições, quando milhões de evangélicos do Brasil são cobiçados por causa do voto, não falta nada. Não faltam candidatos políticos inescrupulosos atrás dos evangélicos. Não faltam líderes evangélicos oportunistas para apoiar os piores candidatos. E não faltam igrejas milionárias sacrificando a ética bíblica em favor de estranhas alianças políticas. Não falta aparentemente nada — a não ser humildade para deixar Deus dar sua própria opinião.
Quanto aos líderes evangélicos que em 2002 envolveram-se em paixões políticas perigosas com Lula e o PT por causa dos cupidos Caio e Rodrigues, espera-se que eles parem de vender a alma ao Cupidão em troca de poder e favores políticos. Espera-se que, finalmente, eles tenham aprendido a lição.
É hora de renunciar ao vermelho do PT e da esquerda em geral. O vermelho da vergonha, por tudo o que já foi feito levianamente em nome do Senhor para dar poder político à esquerda, deve agora ter vez entre os evangélicos. Acima de tudo, o vermelho do sangue derramado de Jesus Cristo precisa ser o alvo de nossa atenção e desejo. Só o sangue de Jesus pode perdoar os pecados dos imprudentes líderes evangélicos e livrá-los de novas alianças profanas com políticos enganadores.
Nas próximas eleições, fique alerta com relação aos cupidos. Dois já caíram, mas não se sabe quantos outros podem estar atuando por aí atrás de pastores, bispos e outros líderes evangélicos incautos.
Embora Chapeuzinho Vermelho não exista, os Lobos Maus são uma triste e inegável realidade, na política e na religião. Por isso, é necessário dar atenção às palavras de Jesus alertando-nos sobre aqueles que fazem muitas promessas bonitas para o futuro, a fim de ganharem poder político ou religioso:
“Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores”. (Mateus 7:15 NVI)
Julio Severo é escritor evangélico. Por falta de políticos genuinamente conservadores e cristãos nas eleições presidenciais do Brasil e para não entregar sua autoridade espiritual a ímpios, ele nunca votou em nenhum candidato. Ele também é a favor de iniciativas políticas que livrem os cidadãos brasileiros da opressão legal antidemocrática que os obriga a votar.
Notas:
[1] http://www.caiofabio.com//hpaginternapesquisar.aspx?JCpzMAJWHxE0LX+sWCtKiS
[2] Ari Pedro Oro, A Política da Igreja Universal e Seus Reflexos nos Campos Religioso e Político Brasileiros (Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 18, nº. 53), págs. 62,63.
[3] http://oglobo.globo.com/jornal/pais/143002967.asp
[4] Discurso do Dep. Bispo Rodrigues na Câmara dos Deputados em 20 de março de 2003. Sessão 020.1.52.O.
[5] www.resenha.inf.br/politica/?page=resenhas&actions=viewresen&resen_cod=32723
[6] Ari Pedro Oro, A Política da Igreja Universal e Seus Reflexos nos Campos Religioso e Político Brasileiros (Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 18, nº. 53), págs. 62,63.
[7] http://www.radiobras.gov.br/anteriores/2004/sinopses_2002.htm
[8] Ari Pedro Oro, A Política da Igreja Universal e Seus Reflexos nos Campos Religioso e Político Brasileiros (Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 18, nº. 53), pág. 63.
[9] http://www.linhaaberta.com/arquivo/2002/ed51/politicalula.html
[11] http://www.pt.org.br/ptnot/ptnot72/pagina1a.htm
[12] http://www.estadao.com.br/agestado/noticias/2001/mar/13/117.htm
[13] Enfoque Gospel, abril de 2003, pág. 51.
[14] http://www.caiofabio.com//hpaginternapesquisar.aspx?CLQw9Hq8HLUl42e6RGhJUW==
[15] http://www.caiofabio.com//hpaginternapesquisar.aspx?j53Mj5UMg6G4AEesY0f+L0==
[16] http://www.wayoflife.org/fbns/preachers-billclinton.html
[17] www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u38532.shtml