terça-feira, 17 de novembro de 2009

Líderes “pragmáticos” da China bafejam culto de Mao tsé-tung

Líderes “pragmáticos” da China bafejam culto de Mao tsé-tung


A antiga e devastada cidade de Yanan, província de Shaanxi, é um local de peregrinação estimulada pelo regime anti-religioso socialista.

Trata-se de um local de romaria ateia! Pois Yanan foi a cidade onde Mao Tsé-tung instalou pela primeira vez seu governo comunista.

Yanan gemeu sob a tirania do líder marxista a partir de 1935 e até 1948. Ali Mão aplicou a reforma agrária, criou escolas marxistas com doutrinamento socialista forçado da população e ditadura eufemisticamente qualificada de “estilo de vida austero” sob “disciplina militar”.

O igualitarismo maoísta forçou homens e mulheres a se vestirem com os mesmos uniformes azulados e sapatos de pano pretos. Nisso igualavam-se ao seu hipnótico chefe. Mão preferiu ir a morar numa pequena casa encostada numa montanha e até numa caverna.


A propaganda marxista forjou uma mística a propósito de Yanan. Jornalistas e esquerdistas estrangeiros foram ali a escrever panfletos destinados a intoxicar Ocidente.

O repórter americano Edgar Snow viveu meses com Mao e seus cúmplices em 1936. Snow é o autor de “Estrela Vermelha”, livro que apresentava os comunistas chineses como heróis.


A irradiação de trevas que experimentam os membros do partido, do governo e de estatais chinesas e jornalistas e esquerdistas ocidentais explicam as peregrinações à cidade.

Chefes de empresas como a China National Petroleum Corporation (CNPC), a Petrobrás chinesa, disseram ter ido a Yanan para estudar o “espírito da revolução” e aplicá-lo nos dias de hoje.

O endeusamento do líder pelo governo confirma o formidável ascendente que ele tem sobre os dirigentes chineses atuais, embora eles finjam não serem mais do que líderes pragmáticos.

Mao Tsé-tung perdura como um ídolo semidivino ao qual muitos chineses pedem ajuda e proteção. Surgiram rituais pseudo-religiosos diante de estátuas com sua imagem.

Eles perpetuam velhos vícios do paganismo, mas também patenteiam o fundo supersticioso do materialismo marxista oficialmente imperante.

Atribui-se ao funesto líder eflúvios preternaturais que governariam secretamente a vida dos escravos do regime.

A ele são atribuídos milagres e fatos extraordinários ligados a cenas de glorificação pública pelo regime socialista.

O próprio presidente Hu Jintao teria sido um dos “milagreados”.

Entre as façanhas portentosas atribuídas ao semideus constam a grotesca Revolução Cultural, o Grande Salto para Frente no qual 30 milhões de chineses morreram de fome e a reforma agrária que assassinou um milhão de proprietários e deixou a China incapaz de se alimentar até hoje. De fato parecem “milagres”, mas do inferno!
FONTE: http://pesadelochines.blogspot.com/

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